Zé Povinho admira o esforço e o trabalho e por isso, não pode deixar passar a oportunidade de dar os parabéns a Inês Henriques, atleta de Rio Maior que se tornou a primeira mulher a vencer uma prova de 50 quilómetros de marcha num campeonato do mundo de atletismo.
O feito pô-la nas bocas do mundo e é fruto de 25 anos de trabalho. Zé Povinho felicita-a, primeiro, porque teve a coragem de participar. Depois porque foi capaz de acabar (das sete participantes, apenas quatro chegaram ao fim) e, por fim, pela vitória, conseguida em quatro horas, cinco minutos e 58 segundos, numa prova do que são as mulheres capazes.
A riomaiorense conquistou o Ouro que fugia a Portugal nos mundiais de atletismo desde 2007 (Nélson Évora). E como se isto não fosse já bastante, na hora da vitória demonstrou uma humildade aterradora, que conquistou o mundo.
Agora, e caso as mulheres possam marchar 50 quilómetros nos Jogos Olímpicos (Tóquio 2020), pretende participar pela quarta vez nas Olimpíadas (fê-lo sempre nos 20 quilómetros). Depois pretende acabar a carreira junto aos seus, no Grande Prémio de Rio Maior.
Em Agosto de 2011 a troika impôs ao governo de então que fosse suspensa a maioria das subvenções e apoios que o Estado oferecia aos portugueses, tendo essa decisão incidido liminarmente sobre as subvenções para os tratamentos termais.
Contrariamente a Portugal, na maioria dos países europeus as subvenções e apoios para os tratamentos termais mantêm-se, tendo inclusivamente sido demonstrado na vizinha Espanha que os apoios concedidos, têm um retorno para o Estado muito superior à subvenção dada. Foi demonstrado que o país beneficia ainda mais pela viabilização das termas, especialmente no interior do país em zonas menos povoadas, sendo uma forma de criar actividade económica e emprego, incrementar rendimentos, e consequentemente, recolher mais impostos e pagar menos subsídios de desemprego.
Não quiseram assim os doutos senhores da troika, já para o Zé Povinho não se lembrar dos fieis seguidores internos, que quiseram mesmo ir para além da dita.
De qualquer forma, Zé Povinho não perdoa aqueles que vivem com principescos salários e isenções fiscais nas instituições europeias (CE e MCE) e mundiais (FMI) e que castigaram duramente um povo, com medidas que se vieram a provar erradas e fortemente penalizadoras.
Mais, porque se sabe hoje que a sua atitude drástica para com o comum dos cidadãos contrastou com a indulgência, para não dizer-se outra coisa, com os poderosos, como aqueles que geriam a banca ou empresas que recolhiam as rendas do Estado português.
Seis anos depois recordamo-los para que ninguém esqueça o que fizeram e para que as autoridades portuguesas compreendam rapidamente a insanidade e erro da medida e que rapidamente façam a sua reversão, dando provimento à petição agora lançada.