Os bailes do casino no Céu de Vidro atraíram 400 pessoas cada um. Realizados no sábado e na segunda-feira, contaram com música para todas as idades, a corresponder ao público de diferentes gerações. O facto de se realizarem no centro da cidade, o que permitia aos mascarados divertirem-se e beberem uns copos sem ter de conduzir, foram um dos motivos de atracção para este evento.
As portas abriram, em ambos os dias, às 23h00. À entrada a Cruz Vermelha recebia os dois euros que permitiam o acesso e que revertiam para a associação.
Pelo Céu de Vidro havia faixas coloridas a anunciar o Carnaval e ao fundo estava a tenda onde se realizou o baile. À entrada da tenda, à esquerda, situava-se o bar do casino, assegurado pelo 120 Bar. Mais à frente, nas laterais, viam-se mesas redondas com cadeiras e ao centro a pista de dança.
Na noite de sábado, as pessoas começaram a chegar e ao som dos Casablanca foram bailando, num ambiente, lá está, de antigo casino. A casa foi-se compondo já depois da meia-noite.
Com o avançar das horas a música passou pelos clássicos portugueses dos anos 80 e 90 do século passado cantados a plenos pulmões pelos alegres foliões, até chegar à electrónica, com o dj Gabi, que proporcionou a dança de temas carnavalescos.
De piratas a astronautas, passando pelas Barbies e pelo Pacman, não faltou criatividade nos disfarces. Mascarados à escocês ou à xeiques árabes, também houve quem se disfarçasse de mexicano, de sombrero e bigode, e quem preferisse uns ares mais nórdicos, experimentando ser viking por uma noite. A Super-Mulher, o Robin dos Bosques e um mago testemunharam a sã convivência entre índios e cowboys, numa noite que contou com as mais altas entidades religiosas, como padres, freiras e até o Papa.
E se na noite de sábado a tenda recebeu cerca de 400 pessoas, na segunda-feira os números não ficaram atrás. A animação foi dos Bric-a-Brac e do dj Gabi. Houve muitos ‘repetentes’, mas também muita gente que não tinha estado no baile anterior.
Num dia com muitos palhaços e piratas, apareceram os condutores de fórmula 1, os reis e as rainhas, os Mickeys e as Minnies e os anjos e os demónios.
Homens e mulheres da Idade da Pedra bailaram com médicos, militares, smurfs e lagartos, numa festa que contou com uma família de vampiros e outra de cowboys, além de um frasco de ketchup.
Numa noite em que um padre e uma freira se beijaram, Elvis Presley desceu à terra para dar uns passos de dança nas Caldas. Ah! E falta contar que o Wally que todos procuram, também esteve no Céu de Vidro.
A algazarra terminou em ambos os dias por volta das 4h00. Os bailes do casino renderam perto de 1600 euros à Cruz Vermelha.