Centro Interpretativo do 16 de Março nas Caldas

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O objetivo passa por aprofundar o conhecimento da data “que é identitária das Caldas”
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PS caldense voltou a apresentar a ideia, que colheu unanimidade dos deputados. Executivo vai estudar forma de a concretizar

A ideia já não é nova, mas o PS voltou a apresentá-la, na última Assembleia Municipal das Caldas, sob a forma de moção e que foi aprovada por todos os deputados. A câmara aceitou “de bom grado” a proposta e agora vai estudar a forma de a concretizar, disse o edil, Vítor Marques.
Pedro Seixas, líder da bancada socialista, começou por destacar que o 16 de Março de 1976 é uma “marca identitária” das Caldas e que o município deve “preservar a história e ajudar a fazer história, relembrar a história aos mais novos”. Lembrou que em 2014 o PS apresentou uma moção à câmara para criação do centro interpretativo do 16 de março, que também foi aprovada em assembleia municipal, mas que em 10 anos nada foi feito. Entende que é “necessário não deixar mais tempo daquilo que é uma identidade nossa”, propondo a criação de um centro interpretativo que possa aprofundar o conhecimento relativamente aos acontecimentos que antecederam o evento e tornar mais visível, clara e instrutiva ao público esta data, nomeadamente aos jovens. Deixou ainda a proposta para que este possa realizar, periodicamente, um congresso bianual com a presença de estudiosos e historiadores dos países que sofreram a sua influência direta, e promover, do ponto de vista histórico, o concelho.
A moção lembra que foi também sugerido, em 2017, pelo então vereador socialista Jaime Neto, ao presidente da Câmara que o monumento ao 16 de Março fosse colocado frente à Porta de Armas da atual Escola de Sargentos (Ex-RI5), permitindo também uma requalificação, em termos urbanístico daquela entrada na cidade. Este acabaria por ser implantado de uma forma mais descentrada no espaço relvado municipal de uma urbanização existente junto ao quartel, “não tendo sido desenvolvida nenhuma requalificação urbana e paisagística da Rua Amílcar Mota”, refere.
O atual executivo deverá agora encontrar um edifício ou terreno adequado para construir um edifício que albergue o Centro de Interpretação do 16 de março de 1974, concretiza o documento.

Filme sobre o Golpe das Caldas
A Câmara das Caldas está também a analisar uma proposta que recebeu para financiar a realização de um filme sobre o 16 de Março de 1974. A proposta partiu da equipa do realizador António Pedro Vasconcelos (falecido a 5 de março), que trabalhou um conjunto de filmes sobre o 25 de Abril de 1974. De acordo com Vítor Marques, o objetivo é que o filme possa estar disponível para visualização no último quadrimestre do ano. ■

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