As crianças do pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico foram as primeiras a desfilar na Avenida 1º de Maio, o principal palco do Carnaval caldense, juntando perto de 3000 pequenos foliões.
Este ano não havia um tema geral, pelo que as escolas tiveram liberdade para dar asas à imaginação, proporcionando um desfile bastante variado. Algumas escolas escolheram temas sérios, como a sustentabilidade ambiental, mas a maioria inspirou-se na riqueza da fantasia dos mais pequenos.
O desfile abria com uma réplica de uma bateira (as embarcações típicas da Lagoa de Óbidos) feita em cartão e transportada por alunos do Agrupamento de Escolas Raul Proença. Atrás destes vinha outro grupo com uma rede de arrasto, que em vez de peixe apanhava plástico. Uma mensagem cheia de conteúdo e actualidade, numa altura em que vários quadrantes da sociedade alertam para o excesso de plástico nos meios marinhos e as suas implicações.
Esta questão dos plásticos e da educação ambiental repetiu-se em algumas escolas, mas no longo desfile houve muito mais para ver. Reis e rainhas, super-heróis, sereias, sapos, pinguins, abelhas, esquilos, mochos e até plantas. Cientistas, palhaços, personagens de contos e de cinema de animação, mas também amas das Caldas e ardinas. E até quem costuma procurar “Onde está o Wally” não tinha problemas em encontrá-lo.
Tanto na Avenida 1º de Maio como na Praça 25 de Abril, várias centenas de pessoas deram um bonito enquadramento ao desfile, com um cordão humano praticamente contínuo à volta do circuito, para presentear e ser presenteados com os tradicionais confetis e serpentinas.