Eficiência energética: cada casa é um caso

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Abordemos a eficiência energética num contexto regional, microclimático por excelência e levando em linha de conta as demais singularidades oestinas.
Cada casa é um caso, sim!
Esta temática é importante e relevante, não só pelas questões ambientais, mas também as de ordem financeira com impacto direto no orçamento das famílias.
Pensemos pequeno, mas grande no conhecimento que fundamenta as decisões de cada agregado familiar quando se trata de climatizar e obter conforto.
A obtenção de conforto remonta à existência da vida. Hoje, é cada vez maior essa preocupação. Comecemos pela iluminação. O circuito de iluminação na habitação é nuclear, sabemos.
Em que nível da tecnologia e do preço nos encontramos? A relação custo/beneficio.
Pois, o melhor de sempre!
As lâmpadas de LED atingiram o preço mais baixo de sempre.
Os consumos (potência, watt) os mais baixos de sempre!
Então, com baixo custo de aquisição e com baixo consumo, obtemos uma elevada eficiência energética. Iluminação de LED, a primeira decisão acertada!
Climatização (aquecimento, arrefecimento)
Aqui, cinjamo-nos ao território oestino. Calor, temos elevadas temperaturas? Não!
Então, um bom isolamento resolve as temperaturas elevadas? Sim!
Como fazer :

  • Estudar o isolamento a aplicar (cada casa é um caso).
    Tetos em “pladur” com isolamento (perdem-se 7 cm no pé-direito) quiçá uma boa decisão na relação custo/beneficio.
  • Isolamento das coberturas? Porventura.
  • Janelas, substituir caso não sejam de vidro duplo, também.
  • Pavimentos, idem.
    Resolvida e decidida qual a tecnologia dos materiais a aplicar em termos de isolamento, vamos ao passo seguinte:
  • Que tipo de aquecimento?
    Pois…
    Vamos seguir a mesma máxima do “cada casa é um caso”.
    Ar condicionado? Dos sistemas mais simples de instalar, baratos, baixo consumo.
    Se as condições técnicas o permitirem, pode ser uma boa opção. Aquecem, arrefecem, desumidificam. Numa habitação instalem-se individuais um em cada divisão. Com um bom isolamento ( já montado) podem ser sub-dimensionados e com baixa potência no consumo. Podem até ser alimentados diretamente por um gerador fotovoltaico. Resultado daqui…
    Uma elevada eficiência energética!
    Caldeiras, salamandras, estufas, recuperadores de calor ar/ar e hidro a biomassa. Sim. Sim!
    Vantagens deste tipo de equipamentos, muitas!
    Por biomassa, entendamos:
  • Toros de madeira, briquetes, pelletes, carolo de milho, caroços de azeitona etc.
    Vem da natureza, provavelmente está “à mão” ao lado da habitação, renováveis e entram no ciclo do carbono em termos de emissões de GEE (gases com efeito estufa).
    A tecnologia dos aparelhos de queima evoluíram exponencialmente na ultima década.
    Estes equipamentos associados ao chão radiante, ventiloconvetores e apoio solar térmico, Podem configurar uma excelente opção. Resolvem o problema do aquecimento e das águas quentes para uso doméstico. O design evoluiu também. Os custos de instalação, montagem e dos equipamentos, esses ainda não estão democratizados. Mas, faça-se o orçamento e calcule-se o retorno do mesmo.
    Uma excelente opção. Contudo, cada casa é um caso!
    Em jeito de síntese.
  • Circuitos de Iluminação com lâmpadas de LED, sim!
  • Aquecer a habitação com combustíveis eco, sim!
  • Ar condicionado, também !
    Criar e reforçar a “ fileira “ da biomassa retirando da floresta o combustível que “alimentam” os incêndios e utilizar o conhecimento e a tecnologia para obter conforto em vez de incêndios.
    Promover e dinamizar uma indústria que vai dando passos significativos.
    Associar os sistemas solares térmicos e fotovoltaicos, aproveitando as cerca de 3000 horas de média solar anual que nos colocam como o País mais rico da Europa em horas de exposição solar.
    Ligar áreas do conhecimento, tecnologia dos materiais, promover o ensino e as boas regras técnicas a uma geração que vai pagar a fatura, é responsabilidade da minha geração que pouco respeito teve pelo planeta.
    Pelo facto nos devemos envergonhar e pedir desculpa aos nossos filhos e netos.
    Pedir-lhes também, que paguem eles a fatura que aí vem!

*Especialista em Energias Renováveis

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