A Escola Superior de Artes e Design das Caldas atingiu uma taxa de colocação de 95,3% das vagas iniciais, conseguindo colocar 333 alunos nos nove cursos, sendo que apenas dois não ficaram completos. Esta é a escola com maior taxa de colocação do Politécnico de Leiria e tem o curso com a mais alta nota mínima de entrada – Design Gráfico e Multimédia (152,4 pontos).
A Escola Superior de Artes e Design (ESAD) das Caldas atingiu este ano uma taxa de colocação de alunos na primeira fase de 95,3%. Das 348 vagas inicialmente abertas, 333 foram preenchidas.
Dos nove cursos disponibilizados nesta escola, apenas os de Design de Ambientes e de Programação Cultural não preencheram todas vagas. No primeiro sobraram oito das 30 vagas e no segundo 14 das 21. Na escola caldense restam, portanto, apenas 22 vagas para preencher na segunda fase do concurso de acesso ao ensino superior.
Esta taxa – que é a melhor taxa de colocação de todo o Instituto Politécnico de Leiria (IPL) – fica, ainda assim, abaixo da alcançada no ano transacto, que se fixou nos 99,4% (o mesmo que dizer que restaram apenas duas vagas).
O curso que recebe mais alunos – Design Gráfico e Multimédia – é também aquele que tem a mais alta nota mínima de entrada de todo o politécnico, exigindo 152,4 pontos para entrar. Aos 76 novos alunos que vão frequentar esta licenciatura em regime diurno acrescem 32 em pós-laboral. Além destes, os cursos de Som e Imagem, com 63 novos estudantes, Artes Plásticas (com 51), Teatro (com 26), Design Industrial (com 35) e Design de Produto – Cerâmica e Vidro (com 21), também preencheram todas as vagas.
Em Peniche, na Escola Superior de Tecnologia e Turismo do Mar (ESTM) a taxa de colocação fixou-se nos 74,2%, o que faz desta a escola com a pior taxa do IPL. Sobraram 78 vagas das 295 abertas. Dos nove cursos, quatro ficaram completos: Gestão de Eventos, Gestão Turística e Hoteleira, Marketing Turístico e Turismo. No entanto, Engenharia Alimentar só colocou uma pessoa, apesar das 20 vagas.
O politécnico atingiu uma taxa de colocação de 84,1% das suas 1915 vagas, recebendo 1611 novos estudantes. Para a segunda fase do concurso de acesso ao ensino superior vão ser abertas mais 330 vagas.
Mais de metade das licenciaturas do IPL preencheram o total de vagas (27 dos 51 cursos ficaram completos), mas também houve um caso – Engenharia Electrotécnica e de Computadores em regime pós-laboral – no qual não foi colocado nenhum candidato. Além de Engenharia Alimentar em Peniche, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão os cursos de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica (pós-laboral) só colocaram um estudante e Engenharia da Energia e do Ambiente dois.
O curso com a nota mínima de entrada mais baixa do politécnico é Terapia Ocupacional, na Escola Superior de Saúde de Leiria (102,0).
Rui Pedrosa, presidente do IPL, referiu em comunicado que foram colocados mais 45 estudantes do que no ano anterior. “Estamos confiantes que nas restantes duas fases, bem como com os concursos e regimes especiais, este será o quarto ano consecutivo de crescimento para o Politécnico de Leiria”, afirmou.
As aulas começam na segunda-feira em todo o politécnico.
Rio Maior ficou apenas com 11 vagas
A Escola Superior de Desporto de Rio Maior, do Instituto Politécnico de Santarém, colocou 219 novos alunos, preenchendo 95,6% das 229 vagas.
Os cursos de Treino Desportivo, Gestão das Organizações Desportivas e Desporto, Condição Física e Saúde ficaram completos e para a segunda fase sobram apenas 14 vagas, das quais sete são em Desporto de Natureza e Turismo Activo e outras sete em Actividade Física e Estilos de Vida Saudáveis.
Dois dos cinco cursos colocam cerca de dois terços dos alunos, nomeadamente, Treino Desportivo (81 novos estudantes) e Desporto, Condição Física e Saúde (72). Este último é o curso com nota de entrada mais alta (117,8).