A empresa municipal Óbidos Criativa quer reactivar o Festival de Ópera no próximo ano. Depois de uma experiência com dois espectáculos, a 16 e 23 de Setembro, tem já marcadas três datas, em Setembro de 2018 para espectáculos de ópera de Mozart. “Queremos complementar o festival com pequenas intervenções ao nível de exposições, concertos de câmara, utilizando as igrejas e outros tipos de palco”, explicou o administrador da empresa municipal, Ricardo Ribeiro, à Gazeta das Caldas.
O conjunto de espectáculos já foi articulado em Janeiro com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e apenas decorrerá em 2018 porque aquela instituição cultural já não tinha a agenda preenchida para este ano.
“Quisemos apostar em óperas mais populares, mais fáceis de gostar de ouvir e de desfrutar por parte do nosso público”, destaca Ricardo Ribeiro.
Os festivais de ópera decorreram em Óbidos entre 2004 e 2011, sendo que a última opera prevista nesse ano não chegou ir a palco devido às más condições climatéricas.
Este ano a empresa municipal voltou a apostar neste tipo de eventos, com a realização de dois “intermezzi”, a 16 de Setembro, e uma gala, a 23, que tiveram um custo de 15 mil euros. Os dois “intermezzi” (pequenos dramas originalmente apresentadas no intervalo das grandes óperas), foram Il Maestro di Cappella, de Domenico Cimarosa, e La Serva Padrona, de Giovanni Battista Pergolesi, enquanto que na Gala da Ópera foram interpretados trechos de óperas bastante conhecidas como As Bodas de Fígaro, Nabucco, Traviata e O Barbeiro de Sevilha.
Ricardo Ribeiro salienta que com este tipo de eventos líricos pretendem fechar o leque de eventos distribuídos ao longo do ano e que visam a dinamização turística e cultural, à noite, em Óbidos.