O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) está a criar mais 21 camas de internamento para doentes não-covid no Hospital de Peniche. De acordo com a administração, a obra, que começou a 9 de novembro, tem por objetivo aumentar a capacidade de resposta aos doentes abrangidos por este centro hospitalar, tendo em conta os espaços ocupados com doentes com o vírus da covid-19.
Recentemente, o deputado Ricardo Vicente (BE) interveio na Assembleia de República, referindo que o Hospital de Peniche tem uma “ala de internamento que está vazia” e que podia receber doentes, caso existissem profissionais contratados para o garantir. Referiu ainda que tem havido “grandes dificuldades no encaminhamento de doentes para internamento nas várias unidades do CHO e estes precisam de uma rápida solução por parte dos serviços de saúde”. Dirigindo-se à ministra da Saúde, Marta Temido, o bloquista, questionou se o governo tem disponibilidade para reforçar os meios humanos do CHO e de tomar as medidas necessárias para reativar o internamento no Hospital de Peniche.
Já em relação à obra das novas Urgências nas Caldas da Rainha, Elsa Baião explicou à Gazeta das Caldas que o plano de trabalhos enviado pela empresa ao CHO está em discussão e que ainda não há uma resposta para o recomeço
De recordar que as obras remodelação e ampliação do Serviço de Urgência da unidade, orçadas em mais de 1,7 milhões de euros, tiveram início em 2018 e foram suspensas em março devido à pandemia, por impossibilidade de disponibilizar o espaço ocupado com o “covidário” e para proteger os profissionais do empreiteiro do risco de contágio. As obras prevêem a criação de uma segunda Sala de Observação e de um espaço complementar para 12 cadeirões, que permitirá a retirada de doentes dos corredores.