Lançada obra para obter fundos para a Igreja de Nossa Senhora do Pópulo

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“Nossa Senhora do Pópulo” designa o livro, da autoria da socióloga Margarida Rézio, sobre o templo caldense, cuja venda tem por finalidade angariar fundos para as obras de restauro do edifício e do órgão de tubos.
A obra foi apresentada no passado dia 23 de Julho pelo sociólogo das religiões, Moisés Espírito Santo, que destacou o papel central de Nossa Senhora na religião portuguesa.
Na tradição portuguesa o culto de Nossa Senhora está muito ligado às fontes e nascentes ou termas, disse Moisés Espírito Santo, justificando esta associação com o símbolo evocativo da mãe, porque “a água está na origem da vida”. De acordo com o sociólogo, a “relação entre a mãe e a água é um símbolo dos mais primitivos do ser humano”, daí que no catolicismo popular Nossa Senhora seja venerada junto desses locais.
Referindo-se à obra agora lançada, de cujo prefácio é autor, Moisés Espirito Santo destaca o seu interesse cultural e artístico, assim como de cidadania, dando nota do objectivo de angariação de fundos para a recuperação do órgão da igreja. Este instrumento musical data de 1824.
O livro de Margarida Rézio apresenta uma abordagem sociológica do estado actual da conservação da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, com caracterização do interior do templo, a torre e a cidade vista dessa mesma torre. O seu conteúdo resulta da investigação científica que efectuou para a tese de doutoramento em Sociologia Urbana, onde estudou o Hospital Termal.
“É um acto de agradecimento à igreja e à instituição pelo bom acolhimento que sempre me deram”, disse Margarida Rézio, que doou à igreja os direitos de autor da obra. Para além disso, a caldense também criou outros pequenos objectos que possam ser vendáveis, como pagelas ou terços com a imagem de Nossa Senhora do Pópulo. Os terços custam 2,50 euros e o livro custa oito euros e estão à venda no Museu do Hospital e das Caldas.
Margarida Rézio compôs também uma oração, de agradecimento a todas as pessoas que frequentam as Caldas e termalistas.
Filipe Sousa, capelão do Centro Hospitalar, destacou a importância de recuperar o órgão, pois é um “instrumento que dignifica muito a igreja”, embora desconheça o valor do custo. Por outro lado, são também precisas reparações ao nível do quadro eléctrico, que está velho e acarreta problemas ao nível do som, assim como aumenta a possibilidade de curto-circuito.
Também o arcaz da sacristia – um móvel que faz parte do património da igreja – necessita de restauro.
O pároco destacou ainda a exposição pública, no altar–mor, do trono oferecido pelo rei D. João V à igreja de Nossa Senhora do Pópulo, composto pelo sacrário e pela pianha onde foi colocada a imagem de Nossa Senhora do Pópulo. Esta peça encontrava-se antes no Museu do Hospital e das Caldas.

Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt

“Nossa Senhora do Pópulo” designa o livro, da autoria da socióloga Margarida Rézio, sobre o templo caldense, cuja venda tem por finalidade angariar fundos para as obras de restauro do edifício e do órgão de tubos.
A obra foi apresentada no passado dia 23 de Julho pelo sociólogo das religiões, Moisés Espírito Santo, que destacou o papel central de Nossa Senhora na religião portuguesa.
Na tradição portuguesa o culto de Nossa Senhora está muito ligado às fontes e nascentes ou termas, disse Moisés Espírito Santo, justificando esta associação com o símbolo evocativo da mãe, porque “a água está na origem da vida”. De acordo com o sociólogo, a “relação entre a mãe e a água é um símbolo dos mais primitivos do ser humano”, daí que no catolicismo popular Nossa Senhora seja venerada junto desses locais.
Referindo-se à obra agora lançada, de cujo prefácio é autor, Moisés Espirito Santo destaca o seu interesse cultural e artístico, assim como de cidadania, dando nota do objectivo de angariação de fundos para a recuperação do órgão da igreja. Este instrumento musical data de 1824.
O livro de Margarida Rézio apresenta uma abordagem sociológica do estado actual da conservação da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, com caracterização do interior do templo, a torre e a cidade vista dessa mesma torre. O seu conteúdo resulta da investigação científica que efectuou para a tese de doutoramento em Sociologia Urbana, onde estudou o Hospital Termal.
“É um acto de agradecimento à igreja e à instituição pelo bom acolhimento que sempre me deram”, disse Margarida Rézio, que doou à igreja os direitos de autor da obra. Para além disso, a caldense também criou outros pequenos objectos que possam ser vendáveis, como pagelas ou terços com a imagem de Nossa Senhora do Pópulo. Os terços custam 2,50 euros e o livro custa oito euros e estão à venda no Museu do Hospital e das Caldas.
Margarida Rézio compôs também uma oração, de agradecimento a todas as pessoas que frequentam as Caldas e termalistas.
Filipe Sousa, capelão do Centro Hospitalar, destacou a importância de recuperar o órgão, pois é um “instrumento que dignifica muito a igreja”, embora desconheça o valor do custo. Por outro lado, são também precisas reparações ao nível do quadro eléctrico, que está velho e acarreta problemas ao nível do som, assim como aumenta a possibilidade de curto-circuito.
Também o arcaz da sacristia – um móvel que faz parte do património da igreja – necessita de restauro.
O pároco destacou ainda a exposição pública, no altar–mor, do trono oferecido pelo rei D. João V à igreja de Nossa Senhora do Pópulo, composto pelo sacrário e pela pianha onde foi colocada a imagem de Nossa Senhora do Pópulo. Esta peça encontrava-se antes no Museu do Hospital e das Caldas.

Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt“Nossa Senhora do Pópulo” designa o livro, da autoria da socióloga Margarida Rézio, sobre o templo caldense, cuja venda tem por finalidade angariar fundos para as obras de restauro do edifício e do órgão de tubos.
A obra foi apresentada no passado dia 23 de Julho pelo sociólogo das religiões, Moisés Espírito Santo, que destacou o papel central de Nossa Senhora na religião portuguesa.
Na tradição portuguesa o culto de Nossa Senhora está muito ligado às fontes e nascentes ou termas, disse Moisés Espírito Santo, justificando esta associação com o símbolo evocativo da mãe, porque “a água está na origem da vida”. De acordo com o sociólogo, a “relação entre a mãe e a água é um símbolo dos mais primitivos do ser humano”, daí que no catolicismo popular Nossa Senhora seja venerada junto desses locais.
Referindo-se à obra agora lançada, de cujo prefácio é autor, Moisés Espirito Santo destaca o seu interesse cultural e artístico, assim como de cidadania, dando nota do objectivo de angariação de fundos para a recuperação do órgão da igreja. Este instrumento musical data de 1824.
O livro de Margarida Rézio apresenta uma abordagem sociológica do estado actual da conservação da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, com caracterização do interior do templo, a torre e a cidade vista dessa mesma torre. O seu conteúdo resulta da investigação científica que efectuou para a tese de doutoramento em Sociologia Urbana, onde estudou o Hospital Termal.
“É um acto de agradecimento à igreja e à instituição pelo bom acolhimento que sempre me deram”, disse Margarida Rézio, que doou à igreja os direitos de autor da obra. Para além disso, a caldense também criou outros pequenos objectos que possam ser vendáveis, como pagelas ou terços com a imagem de Nossa Senhora do Pópulo. Os terços custam 2,50 euros e o livro custa oito euros e estão à venda no Museu do Hospital e das Caldas.
Margarida Rézio compôs também uma oração, de agradecimento a todas as pessoas que frequentam as Caldas e termalistas.
Filipe Sousa, capelão do Centro Hospitalar, destacou a importância de recuperar o órgão, pois é um “instrumento que dignifica muito a igreja”, embora desconheça o valor do custo. Por outro lado, são também precisas reparações ao nível do quadro eléctrico, que está velho e acarreta problemas ao nível do som, assim como aumenta a possibilidade de curto-circuito.
Também o arcaz da sacristia – um móvel que faz parte do património da igreja – necessita de restauro.
O pároco destacou ainda a exposição pública, no altar–mor, do trono oferecido pelo rei D. João V à igreja de Nossa Senhora do Pópulo, composto pelo sacrário e pela pianha onde foi colocada a imagem de Nossa Senhora do Pópulo. Esta peça encontrava-se antes no Museu do Hospital e das Caldas.

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Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt

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