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Mais de metade das empresas do Oeste regista quebras no volume de negócios acima dos 60%. Esta é uma das principais conclusões da versão preliminar de Maio do Barómetro Empresarial da AIRO. Regresso à “normalidade” demorará entre seis meses a um ano

Mais de metade das empresas do Oeste registou quebras no volume de negócio acima dos 60% e um terço atingiu mesmo uma diminuição acima dos 80%.
Esta é uma das principais conclusões da versão preliminar de Maio do Barómetro Empresarial que a Associação Empresarial da Região Oeste (AIRO) tem vindo a desenvolver nos últimos meses.
Nos dados fornecidos pela entidade à Gazeta das Caldas é também possível perceber que entre os empresários que reabriram actividade, apenas um quarto (25%) dos inquiridos respondeu que tinha garantida a sustentabilidade do negócio. A maioria refere que, se nos próximos dois meses não tiver garantida a sustentabilidade, irá fechar a empresa, pedir insolvência ou despedir trabalhadores.
Relativamente ao factor de confiança face às medidas do Governo para apoiar as empresas durante este período, apenas um quinto disse estar confiante e ninguém respondeu que estava muito confiante.
É que apenas 5,6% dos inquiridos recebeu os incentivos num prazo de 15 dias e mais de 25% ainda aguardava resposta acerca da elegibilidade das suas candidaturas. Acresce que um terço dos inquiridos revelou ter demorado mais de 30 dias a receber os incentivos.
Outro dado curioso é que a maioria dos empresários continua a achar que o regresso à “normalidade” levará mais de seis meses, sendo que mais de um terço considera que essa retoma demorará mais do que um ano.
Apenas um terço dos inquiridos respondeu que está a desenvolver a sua actividade normalmente e entre as empresas que entraram em layoff cerca de 20% planeia reabrir em Julho ou Agosto e mais de 20% ainda não tem sequer uma data prevista.
Relativamente aos despedimentos, 6,7% dos empresários já havia despedido ou pensava despedir trabalhadores ainda durante o mês de Maio. No entanto, 9,6% dos inquiridos estava a pensar reduzir o número de colaboradores durante os meses de Junho e de Julho. Na maioria dos casos pensavam despedir um funcionário, mas 17,6% previa despedir mais do que três trabalhadores.
Em contraponto, também houve um aumento na percentagem de empresas do Oeste que planeia vir a contratar.

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