Marcada nova marcha lenta para o IC2 entre a Benedita e Aveiras

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A marcha lenta de Julho do ano passado provocou filas de 17 quilómetros no IC2
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Está marcada uma segunda marcha lenta no IC2 para o próximo dia 6 de Março. O objectivo é apelar ao governo para a realização de obras no troço entre a Benedita e Aveiras, cujo piso se encontra em mau estado.
José Belo, um dos organizadores da marcha lenta realizada em Julho do ano passado, recordou à Gazeta das Caldas que, após o protesto, houve compromisso do governo para o lançamento do concurso público para a requalificação daquele troço de 22 quilómetros, e o início da intervenção para o primeiro trimestre deste ano. Mas tal não se verificou.
“Chegámos ao fim do ano, não foi nada adjudicado e já sabemos que as obras não estão sequer orçamentadas”, diz.
José Belo fala de buracos de grandes dimensões que provocam rebentamentos de pneus e aumentam o risco de acidentes.
“É um dos troços do país onde mais veículos pesados circulam todos os dias e ninguém quer saber disto”, critica.
O protesto de há seis meses provocou filas de 17 quilómetros no IC2. Agora a organização espera que o número de participantes aumente.
“Estou convencido que podemos ocupar todo o troço e interromper o trânsito”, adverte.
José Belo refere que o protesto terá novidades em relação ao anterior, mas não quis adiantar detalhes. O que garante é que, caso a mensagem não chegue ao governo e as reivindicações não sejam atendidas, os protestos vão intensificar-se.
“Se for preciso, faremos marchas lentas todos os meses, a cada duas semanas ou diariamente, até que a estrada seja arranjada”, assegura.

A8 está a ceder junto ao nó de Pataias

Um estudo da empresa Theia, de Coimbra, concluiu que o piso da A8 está a abater a um ritmo de 2 centímetros por ano junto ao nó de Pataias, próximo da exploração mineira de Ribeiro Seco.
Em Novembro, a Quercus alertou para o risco de abatimento da A8 naquele local no âmbito de um novo processo de licenciamento para a exploração minérias de areias solicitado pela empresa Sarbloco SA, posteriormente adquirida pelo grupo ParaPedra.
Citada por vários órgãos de comunicação, a Agência Portuguesa do Ambiente diz que a avaliação de impacte ambiental está a decorrer e só deverá ser concluído no final deste mês.

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