Rainha D. Leonor homenageada, Hospital Termal ignorado

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homenagem1Cumpriu-se, como é tradição a 15 de Maio, a homenagem à Rainha D. Leonor, mas o Hospital Termal que fundou, e do qual nasceu as Caldas da Rainha, esteve de portas literalmente fechadas e as entidades oficiais nem sequer foram até ao largo da Copa.
Todas as administrações anteriores do Centro Hospitalar fizeram questão de manter a cerimónia solene no salão nobre do Hospital Termal, mesmo quando este esteve encerrado durante três anos por causa de uma contaminação bacteriológica, mas desta vez as portas estiveram mesmo fechadas.
Apesar disso, a administração do CHO, em conjunto com outras associações entidades locais, fez questão de estar presente junto à estátua da Rainha D. Leonor e depositar também uma coroa de flores.
A Banda Comércio Indústria, que já é presença habitual, tocou durante mais tempo do que era costume, e Tinta Ferreira também se estreou na “revista” aos bombeiros voluntários das Caldas da Rainha que estavam em parada no largo da Rainha.
Autarcas e outros convidados dirigiram-se então para a rua de Camões, tendo parado a meio para ver a banda, os bombeiros e as outras associações que participaram na cerimónia, mas, ao contrário do que é habitual, viraram depois costas para o Hospital Termal e seguiram para o evento seguinte do programa.
“Nós não vamos ao Hospital. Nós não vamos ao Hospital”, repetiu Tinta Ferreira, quando instado por António Marques, funcionário da autarquia normalmente responsável pelo protocolo nestes eventos.
No entanto, a população presente seguiu para o Termal, onde depois ainda actuou a Banda Comércio Indústria.

Pedro Antunes
pantunes@gazetadascaldas.pt

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