Sardinhada no 94º aniversário da Santa Casa da Misericórdia

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A sardinhada junto ao edifício sede da Santa Casa da Misericórdia contou com mais de uma centena de pessoas
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Dia de festa para a mais antiga instituição de solidariedade social do concelho das Caldas

Foi com uma sardinhada, na quinta-feira, 23 de junho, junto ao edifício-sede da Santa Casa da Misericórdia das Caldas, que a instituição assinalou o 94º aniversário. Com a animação da banda “Crossroads”, o evento contou com cerca de uma centena de pessoas, entre funcionários, elementos dos corpos sociais e de outras entidades e também utentes do serviço de apoio domiciliário. Houve sardinhas e carapaus com pão e salada, sopa de caldo verde e arroz doce para a sobremesa. Após o almoço foram cantados os parabéns, com um bolo de aniversário.
“Normalmente fazíamos o arraial, que esperamos retomar no próximo ano”, explicou Maria da Conceição Pereira, provedora da instituição.
A Santa Casa tem atualmente cerca de 150 funcionários. O Lar serve cerca de 100 idosos, o Centro de Acolhimento Temporário tem 15 utentes, no Lar de Infância e Juventude são 15 também e no Jardim de Infância são cerca de 65. No apoio domiciliário, a Santa Casa serve cerca de 60 utentes e depois tem vários projetos sociais, como a cantina social ou a distribuição de cabazes. “As meninas do Lar de Infância e Juventude estão de parabéns, porque tiveram todas sucesso escolar e isso é muito importante para elas”, realçou.
“Esta casa está a precisar de diversas obras e queremos começar a partir de setembro com a obra de uma nova cozinha, porque essa valência funciona na antiga Universidade Católica”, explicou a provedora, notando que o equipamento “não tem dimensão” para as cerca de 500 refeições que confeciona diariamente e “está desatualizada em termos de equipamentos”. A obra está avaliada em cerca de 500 mil. A curto prazo a instituição irá ter um veículo elétrico.
O dia foi de festa, mas também de emoção e tristeza com a partida das irmãs da Companhia das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo. A falta de novos membros e os problemas de saúde dos atuais levaram a esta decisão. “Não há palavras para agradecer o amor e o carinho aos utentes”, disse Maria da Conceição Pereira. Já Maria Glória Rodrigues recordou que foi a sua terceira passagem pelas Caldas onde trabalhou com crianças, jovens e idosos. “Gostei muito”, resumiu. ■

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