Governante veio às Caldas visitar a ULSO e reunir com autarcas, tendo garantido que vão avançar com o estudo das valências do novo hospital
A secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, veio às Caldas na passada quinta-feira, tendo visitado o hospital antes de reunir com os autarcas dos municípios da área de influência da Unidade Local de Saúde do Oeste.
A reunião decorreu à porta fechada, no Museu do Hospital e das Caldas, tendo marcado presença os presidentes de Câmara das Caldas, Óbidos, Peniche, Bombarral e Torres Vedras e um vereador da Câmara da Lourinhã.
No final, à Gazeta das Caldas, a secretária de Estado disse que esta reunião “foi muito importante para perceber as preocupações” dos autarcas. “Para algumas delas já estamos a trabalhar nas respostas e esperamos que tenham resultados até ao final do ano”, revelou.
Nas Caldas, Cristina Vaz Tomé deu “sinal da importância do Oeste e de construir um novo hospital nesta região e por isso, anunciar que, para 2025, vamos ter a possibilidade de fazer um estudo mais concreto das necessidades do novo hospital”. A governante diz que neste momento a prioridade é perceber as necessidades, antes de abordar a possível localização. “Para já vamos pensar nas necessidades ao nível do hospital porque existirão estudos mais antigos, mas as coisas evoluem, as necessidades de resposta também evoluem e queremos fechar isso antes de tomar qualquer decisão”, esclareceu.
A secretária de Estado da Gestão da Saúde disse que gostou de ver a nova unidade de urgência obstetrícia. “Trata-se de um investimento significativo, em parceria com o município das Caldas, e há aqui um trabalho muito grande”, disse, afirmando a sua confiança na equipa da ULSO “para dar um impulso aos desafios”.
Questionada pelo nosso jornal acerca da forma de potenciar os investimentos, frisou que “estamos numa fase de pensar o novo hospital e requalificar este e enquanto não tivermos fechado o que é o novo hospital, provavelmente os investimentos que vão ser feitos neste hospital são mais adequados ao curto prazo”. Até porque “se vier uma solução que venha substituir este, não queremos desperdiçar o dinheiro”. Cristina Vaz Tomé disse que este “vai ser um ano decisivo”, notando que foi apresentado um plano de investimento para 2025, “que vai continuar, mas temos que estar numa situação de equilíbrio entre aquilo que é o futuro e aquilo que são as necessidades de curto prazo”.
Da reunião, a governante salientou “uma conversa bastante construtiva e no sentido de como é que nós, governo central, podemos ajudar”. A criação das unidades de saúde familiar do tipo C, que permite a profissionais de saúde associarem-se e criarem uma entidade (cooperativa, empresa ou outra) para ficarem com um grupo de utentes nunca inferior a 15 mil a quem darão resposta nas necessidades de medicina geral e familiar. ■