Segurança na Internet: a importância de uma boa palavra-passe

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Gazeta das Caldas - internet
Luís Couto deixou vários conselhos aos pais e alunos que marcaram presença na palestra
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Escolher uma palavra-passe de difícil acesso, ter cuidado com os dados e imagens que partilhamos nas redes sociais, não abrir e-mails de desconhecidos e possuir um software de segurança actualizado, é essencial para se estar mais seguro na internet. Estes foram alguns dos conselhos deixados por Luís Couto, da Fundação Portugal Telecom, na palestra que decorreu no passado dia 6 de fevereiro, no âmbito da Semana Raul Proença.

Não há segurança na internet. Esta é uma verdade inequívoca para Luís Couto, da Fundação Portugal Telecom (PT), que trabalha diariamente para minimizar os riscos nesta rede mundial de comunicação.
Na noite de 6 de Fevereiro partilhou pistas com pais, professores e alunos para que a internet seja menos insegura. Desde logo a importância de ter uma palavra-passe difícil de descobrir, com mais de oito letras e que combine maiúsculas, minúsculas, caracteres especiais e números. “Uma password só com números ou letras demora seis horas a ser descoberta, enquanto que uma destas pode levar 36 anos”, exemplificou Luís Couto, acrescentando que esta nunca deve ser guardada no telemóvel ou em casa, pois podem ser roubadas.
Importante é também não partilhar a palavra-passe de acesso com ninguém. Com uma excepção: a palavra-passe das crianças deve ser do conhecimento dos pais pois muitas vezes é através do e-mail, facebook ou outra rede social, que se encontra o rasto do abusador em casos de cyberbullying.
Luís Couto falou também das redes sociais, dando nota que as crianças as começam a usar cada vez mais cedo. Utilizam-nas para falar com colegas, afirmar a personalidade, descobrir novos interesses, saber novidades de figuras públicas, ver fotografias e informações de amigos, saber o que se passa no mundo e fazer os trabalhos de casa. No entanto, alerta que a internet é uma “arena pública” e que a exposição excessiva é negativa.
O que se publica nas redes sociais permanece lá e pode nunca mais ser recuperável mesmo que o titular as apague do seu mural. Hoje em dias são muitas as empresas que antes de recrutar os trabalhadores vão pesquisar as suas redes sociais para ver os comentários e as fotos que publicam. A PT é um desses casos. “Não contratamos ninguém sem ver a sua rede social”, disse Luís Couto.

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