Um dos veículos dedica-se à recolha de resíduos sólidos urbanas e outro à lavagem das ruas
Na manhã de segunda-feira foram apresentadas duas novas viaturas do Serviço Municipalizado de Água e Saneamento das Caldas da Rainha. Trata-se de um investimento de mais de 426 mil euros num veículo de recolha de resíduos sólidos urbanos e num dedicado à lavagem das ruas, ao qual vai acrescer novo investimento de 649 mil euros em mais uma viatura de recolha de lixo e uma para limpeza das fossas. Estes dois últimos estão atualmente a aguardar entrega.
O presidente Vítor Marques explicou que não se trata de uma substituição de veículos existentes. “Estes dois veículos vêm acrescentar”, refere, notando que o veículo de recolha de resíduos sólidos urbanos tem um sistema de compactação diferente dos anteriores, que funcionavam com rotor press (um parafuso sem-fim que comprime o lixo e, quando gira ao contrário, esvazia o camião). Esta viatura já havia sido comprada “há um ano, mas só agora foi possível recebê-la devido aos atrasos na entrega do chassis para a posterior montagem”.
Depois foi adquirida a viatura para limpeza e lavagem das ruas, que era uma necessidade “identificada há bastante tempo”. A aquisição do limpa-fossas deve-se às mudanças no saneamento, que levam a um aumento da procura do serviço. Ainda não está confirmada a entrega das outras duas viaturas até ao final do ano. “Trata-se de um investimento na frota de mais de um milhão de euros”, frisou Vítor Marques, explicando que permitirá “fazer um trabalho mais adequado na recolha de resíduos e na limpeza de ruas”.
Já José Manuel Moura, diretor dos SMAS, contou que “em 2019 praticamente havia uma viatura a funcionar e o nosso compromisso era adquirir sete, para garantir todos os circuitos”. Atualmente vão para a “quinta viatura, estamos a duas do nosso objetivo e esperamos durante o próximo ano conseguir”. Entre viaturas, máquinas e equipamentos a frota do SMAS é composta por 89 equipamentos.
Em relação às viaturas de recolha do lixo, nota que “são carros dispostos a muitas avarias, ficam inoperacionais com muita frequência porque estão expostos diariamente a um grande trabalho” e explica que o objetivo é ter capacidade para fazer a renovação da frota. “Não é preciso chegar a cair de podre, com 20 ou 30 anos, se todos os anos ou de dois em dois, conseguirmos adquirir uma viatura”. Tal “reflete-se nos custos de manutenção, porque manter uma frota velha tem custos brutais”. ■