Um concelho rural no centro do Oeste

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Luz elétrica chegou ao Cadaval em 1930, hoje as preocupações são de índole social
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Cadaval é um concelho marcadamente rural no centro da região Oeste. Uma ruralidade que afirma o território em pleno século XXI.

A luz elétrica chegou ao Cadaval em 1930, mas foi sol de pouca dura, pois o gerador avariou e a população teve de esperar por fevereiro de 1950 para que este ganho civilizacional fosse definitivo e se estendesse, gradualmente, a todo o concelho.
Em pleno século XXI são agora outras as preocupações da população, depois de grandes investimentos públicos ao longo das últimas décadas, sobretudo na área da educação, saúde pública, saneamento básico e rede viária, beneficiando das verbas comunitárias que chegaram ao país.
Hoje são, essencialmente, as preocupações sociais que estão no topo das prioridades neste município.
O decréscimo populacional é uma realidade deste concelho, pois, entre 2001 e 2019, passou de 13.977 para 13.650, seguindo a tendência nacional, segundo dados da Pordata. Ao invés, na região Oeste a população residente aumentou, em contraciclo, acompanhando o Cadaval apenas os concelhos de Alcobaça, Bombarral, Nazaré e Peniche.
Resta esperar pelos Censos 2021, cuja operação censitária vai arrancar dentro de semanas, para verificar se este cenário se acaba por manter.
Tal como o índice de envelhecimento – a relação existente entre o número de idosos e a população jovem – que se agravou na última década e é o mais elevado entre os 12 concelhos oestinos.
Estando no centro do Oeste, o Cadaval é o concelho mais a norte do distrito de Lisboa, com 174,89 km² de área que se dividem pelas sete freguesias: Alguber, Cadaval/Pêro Moniz, Lamas/Cercal, Painho/Figueiros, Peral, Vermelha e Vilar. A fronteira do concelho toca com os municípios de Caldas da Rainha (norte), Rio Maior (nordeste) Azambuja (leste) Alenquer (sul), Torres Vedras (sudoeste), Lourinhã (oeste) e Bombarral (noroeste). A sede do concelho, por não estar no centro do território municipal, acaba por ‘sofrer’ com as tendências da movimentação populacional das zonas mais afastadas da vila para os concelhos vizinhos.
Com uma profunda história ligada à monarquia, o Cadaval tem o feriado municipal a 13 de janeiro, por ter visto restabelecido o concelho em 1898. ■ Paulo Ribeiro

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