“Gosto da ideia que está por detrás do projecto e do trabalho que fizemos. A nossa contribuição foi, sobretudo, de natureza artística. Temos uma escola de arte, para pessoas de todas as idades, e fazemos murais em espaços públicos, que também são uma forma de comunicação. Confesso que não sou muito digital, não tenho uma grande familiaridade com as redes sociais e, para mim, uma boa prática de comunicação é através da arte”.
Anique Schirris
Poliana (Lesbos, Grécia)
Diminuir a distância entre gerações
“Abordámos a comunicação intergeracional e isso é muito importante porque compromete pessoas de diferentes idades a comunicar entre si. Numa altura em que a distância entre gerações está cada vez maior nós estamos a tentar diminuí-la.
Entre os cinco países parceiros há diferenças ao nível das políticas e da cultura, mas todos enfrentamos os mesmos problemas e as ferramentas que encontrámos podem ser usadas por todos”.
Diana-Nicoleta Paros
Associatia CFPC Constanta (Roménia)
Compreender-se melhor
“Todos concordamos que o tópico do projecto, a comunicação em pequenas comunidades, é muito importante. Na ilha [de Saaremaa] trabalhamos com jovens e idosos e vemos como a comunicação é muito diferente entre eles. Vemos que canais usam e uma das ideias subjacentes ao projecto é arranjar ferramentas para trabalhar com todos e ajudá-los a compreenderem-se melhor.
Fizemos alguns workshops onde juntámos crianças e idosos e convidámo-los a expressar-se, sem palavras, através de emojis e foi muito interessante. Havia pessoas que não pegavam num lápis há 30 anos. Foi óptimo!
Esta aprendizagem intercultural é muito interessante, percebemos o que é comum entre as várias culturas”.
Ingrid Poldemaa
MTU Islander (Saaremaa, Estónia
Unir as pessoas
“A comunicação é muito importante entre gerações diferentes. Por vezes os jovens falam numa linguagem muito diferente dos idosos e a terminologia umas vezes ajuda, mas outras, limita. Este projecto trata de unir essas gerações, sobretudo no momento em que estamos, em que há essa brecha geracional. O jogo das cartas, por exemplo, parece-me muito divertido porque implica toda a comunidade, não só local como nacional, e tratam de unir as pessoas, gastar um pouco do teu tempo em conhecer a comunidade, contactar com pessoas que na sua vida diária te cruzas com elas mas com quem não comunicas.
Agora há que pôr o projecto em prática, através de associações de jovens e idosos, com o intuito de contactarem mais”.
Irene Caro
Diagonal (Loja, Granada-Espanha)