A história do sobrevivente Champ… só lhe falta um novo Lar para ter um final feliz

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Esta é a edição da Gazeta dos Animais que antecede o Natal. Nesta época do ano as histórias inspiradoras fazem ainda mais sentido e uma dessas que temos para contar. O Champ não fez quilómetros sem fim para chegar a casa depois de se perder, não faz acrobacias mirabolantes (pelo menos que se saiba). Ele esteve à beira da morte, mas tanto ele como voluntários da CRAPAA lutaram pela sua vida e hoje é um cão saudável, que só precisa de uma família para ser feliz.

 

O caso do Champ chegou ao conhecimento da CRAPAA – Caldas da Rainha Associação Protetora dos Animais Abandonados através da população de São Martinho do Porto.
Não se conhecem as origens deste patudo, o que se sabe é que estava prostrado, inconsciente, num jardim daquela vila. “Rapidamente o fomos resgatar”, contou Milene Ferreira, voluntária da CRAPAA, à Gazeta das Caldas.
O destino imediato foi o veterinário, onde o prognóstico dificilmente poderia ter sido mais negro. “O seu estado de saúde era muito reservado”, recorda Milene Francisco. O grande problema era que tinha o seu corpo repleto de pulgas e carraças, que lhe estavam a sugar quase a totalidade do seu sangue.
“O veterinário disse que deveríamos considerar a eutanásia, pois as probabilidades de ele sobreviver eram praticamente nulas”, acrescenta. A vida do Champ ficou, então, nas mãos do veterinário e na capacidade de decisão de um voluntário da CRAPAA. Mas quando este perguntou que idade teria o Champ, e a resposta foi que seria um cão ainda jovem, esse voluntário decidiu lutar por ele e dar-lhe uma nova oportunidade para viver.

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O facto de ter muito pouco sangue complicava as probabilidades do Champ para resistir. A sua contagem de glóbulos vermelhos era de 5%, quando a maioria dos cães não sobrevive com essa contagem abaixo dos abaixo de 7%. Era urgente realizar uma transfusão de sangue. “Foi-nos indicado um veterinário que tinha esse serviço e fomos rapidamente para lá com ele, todos os segundos eram importantes para o salvar”, conta Milene Francisco.
Não foi uma, mas duas as transfusões que o Champ recebeu. O seu nome não vem ao acaso. O Champ portou-se como um campeão e, tal como os voluntários da CRAPAA fizeram, também ele decidiu viver. Duas semanas depois de ter sido internado, já não corria risco de vida.
Agora está no abrigo da CRAPAA, “feliz e a viver tudo com muita alegria e curiosidade”, garante Milene Francisco. Tem aproximadamente sete anos de idade “e é muito guloso. Adora uma boa comidinha, mas também adora miminhos”.
E tudo o que ele precisa agora é de uma família e um lar que completem esta história, de modo a que todos vivam felizes para sempre.
A CRAPAA começou, recentemente, um pedido de ajuda para realizar o pagamento dos tratamentos do Champ, que entre transfusões de sangue e medicamentos ascende a 331,50 euros. Interessados em contribuir podem contactar a associação através do e-mail crapaa.animal@gmail.com.

 

 

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