Foram milhares os jovens que foram levados a emigrar nos últimos anos. Fugir do desemprego seria objetivo, sem consciência de que os problemas viajarão dentro da mala, qualquer que seja o destino.
A emigração resulta numa mudança radical em todas as áreas da vida – familiar, social, profissional, económica, psicológica. Viver longe da realidade habitual implica uma quebra, mais ou menos violenta de acordo com a estabilidade emocional do emigrante.
São muitas as fontes de stress:
– a mudança – implica mudar tudo, colocar toda a vida numa mala, esperando não ter de deixar nada de lado;
– o idioma – a alteração da língua é uma grande barreira na integração, aumentando o isolamento social;
– a cultura – usos e costumes podem ser bastante distintos;
– o trabalho – muitas vezes os nossos emigrantes têm qualificações bastante superiores aos empregos que ocuparão, o que, mais uma vez, condiciona a autoestima.
– as condições de vida – geralmente serão mais modestas do que as que estão habituados, tendo de partilhar casa/quarto;
– a saudade – da família, dos amigos, da rotina, do seu eu que fica para trás à espera de voltar, um dia.
Toda esta ansiedade dificulta a adaptação e condiciona a estabilidade.
Como tornar esta experiência mais suave?
– não ir sozinho em busca do desconhecido, levar alguém ou ir ao encontro de alguém que já lá esteja;
– aprender rapidamente a língua, mergulhe na nova cultura;
– focar no objetivo da partida e agarrar-se a ele com toda a energia!
Para ajudar no processo de adaptação, consulte um psicólogo.