A influência da família no desenvolvimento das suas crianças, ocorre fundamentalmente através da comunicação, seja ela verbal ou não verbal.
As interações e relações familiares mostram que o desenvolvimento do indivíduo está intimamente conectado com o desenvolvimento e a comunicação da sua família.
Assim, em situação de doença mental, o envolvimento da família é crucial durante o tratamento, acompanhando o seu familiar fragilizado. Verificou-se que a implementação de programas de intervenção familiar ajuda a reduzir o número de recaídas, melhorando ainda a adesão à terapêutica (consultas de acompanhamento, medicação). Com a família presente, apoiando e comprometendo-se com o tratamento, a melhoria será substancial.
As famílias de pessoas com doenças mentais, geralmente apresentam uma grande dificuldade em lidar com a sintomatologia e comportamento dos seus familiares doentes – alterações de comportamento, alucinações, alterações de humor, comportamentos violentos, apatia, descuido com a higiene pessoal. Desta forma, tendem ao isolamento social, como forma de se esconder do preconceito e da descriminação.
Os técnicos de saúde e as instituições estão cada vez mais focadas não só no utente mas também na sua família, ajudando a encontrar respostas sociais na comunidade para os seus problemas, diminuindo o sofrimento psicológico dos cuidadores e respondendo às suas principais necessidades.
As metas dos cuidados consistem em identificar a doença o mais cedo possível, tratar os sintomas, melhorar as aptidões das pessoas doentes, evitando recaídas e reintegrando as pessoas com doença mental na comunidade para que possam levar uma vida o mais normal possível.edição
Psicóloga Clinica – Sara Malhoa