A CRAPAA divulgou o caso de uma cadelinha, a Carolina, que precisa de ajuda para ultrapassar um problema de origem hepática que está a colocar em risco a sua vida. Acolhida em Julho deste ano, ainda não foi possível diagnosticar com rigor qual a doença que a está a afectar e agora são precisos novos exames que custam cerca 500 euros.
A Carolina foi acolhida há cinco meses pela CRAPAA “com graves problemas de saúde”, refere a CRAPAA. Desde então tem sido sujeita a vários exames, que ainda não permitiram chegar a uma conclusão sobre qual é o seu problema de saúde que lhe afecta os intestinos.
No entanto, “apesar da ração gastrointestinal e da medicação, os valores do fígado continuam muito elevados, o que provoca a descompensação intestinal e do sistema nervoso”, acrescenta a associação.
Por se tratar de uma cadela jovem, com idade entre os quatro e os cinco anos, a associação de pretecção animal não desistiu de encontrar solução para o problema da Carolina.
Por se encontrara debilitado, o animal está com uma família de acolhimento, que o levou a uma consulta da especialidade de medicina interna, na Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa, para obter um parecer sobre o seu estado de saúde e aprofundar o diagnóstico clínico.
Os exames ali realizados permitiu excluir a possibilidade de cirrose hepática. “O problema poderá ser uma mal-formação genética que impede o fígado de filtrar as toxinas do organismo”, “não ter vesícula biliar ou esta não estar a cumprir a sua função”.
Para se chegar a um diagnóstico mais preciso e ao tratamento adequado, a Carolina tem que ser submetida a uma derradeira série de exames, que incluem duas Tomografias Axiais Computorizadas (TAC) com administração de contraste.
Até à realização destes exames, a Carolina mudou para a Ração Purina HA Hypoallergenic, para tentar diminuir o nível de reacção às toxinas.
Para realizar estes exames à Carolina, a CRAPAA precisa de angariar 500 euros, pelo que lançou um apelo de solidariedade. “Não queremos desistir da Carolina. Queremos dar-lhe uma oportunidade de ter uma melhor qualidade de vida”, refere a CRAPAA.
As ajudas podem chegar por transferência bancária através do IBAN PT50004551344014876259733, ou do Paypal crapaa.animal@gmail.com.
MAIS 48 CÃES RESGATADOS
A CRAPAA divulgou também a sua actividade no terceiro trimestre deste ano. Entre os meses de Julho e Setembro foram resgatados 48 cães, incluindo a Carolina, e a associação sublinha que outros não o foram ainda por falta de espaço no abrigo. Estes animais foram desparasitados interna e externamente, vacinados, levarem chip e alguns já foram esterilizados.
O número de adopções no mesmo período foi de 54.
A associação apelou à esterilização dos animais domésticos, pois apesar de muitas pessoas serem contra este método de controlo populacional, “só assim se tornará possível controlar as ninhadas que são abandonadas todos os meses”. Estes abandonos de ninhadas contribuem para outros problemas, como o atropelamento de cães a presença de animais desnutridos nas ruas.
A associação comunicou ainda que teve 11.152,89 euros de despesa e 10.612,35 euros de receita. Entre as despesas, destaque para casos mais complicados que houve necessidade de resolver. Além da Carolina, houve mais cinco cães a necessitar de cuidados especiais. Durante este período, faleceram 5 cães no abrigo da associação.