Jane Ribeiro e Carlos Ribeiro são os “rostos” da escola
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Mais antiga escola de línguas da cidade prepara um novo site e adaptou-se ao ensino à distância. Apesar do contexto pandémico, taxa de aprovação dos exames de Cambridge foi de 99%

Fundado em 1987, o The English Centre é a mais antiga escola de línguas das Caldas da Rainha e, mesmo em contexto de pandemia, decidiu fazer investimentos para o ano lectivo 2020/21, com a implementação de um novo software de apoio aos alunos e a criação de mais duas salas de aula.
Nas Caldas, a escola passa de nove para onze salas, o que permitirá “uma melhor gestão” da actividade lectiva. “As nossas turmas têm uma média de dez alunos, mas o facto de termos mais salas permite diminuir o número de alunos e, com isso, cumprir as normas da DGS e melhorar o ensino do Inglês”, explica o responsável da escola, Carlos Ribeiro.
Para além das instalações, o The English Centre criou um novo site e avançou com a implementação de um novo software, o Learning Management System, que permite uma “melhor interligação com os alunos e encarregados de educação”. “Com este programa, já estamos a alterar a larga maioria dos procedimentos de trabalho da escola, aumentando a rapidez de resposta e reduzindo o papel”, explica o empresário, convencido com as vantagens do on-line.
De resto, já no final do ano lectivo anterior a escola de línguas tinha apostado numa reconversão ao digital. “Nos últimos seis meses operámos uma autêntica revolução dentro da escola. No prazo de duas semanas conseguimos colocar as aulas on-line, formar os professores e segurar 98% dos alunos, trabalhando em equipa”, sustenta Carlos Ribeiro.
Depois de “salvar o ano académico”, era necessário preparar os alunos para os exames do Cambridge. “Conseguimos conjugar todos estes factores e recebemos, há dias, o melhor prémio que foi dos quase 100 alunos que foram a exame, tivemos 99% de aprovação”, revela o responsável.
Presente nas Caldas e na Benedita, o The English Centre tem “famílias que vão na terceira geração na escola”. “Aqui respira-se o ambiente de uma instituição de ensino e não o ambiente de uma empresa”, frisa o obidense, que tem como fito preparar os alunos para que “possam frequentar o ensino universitário em Portugal ou no estrangeiro com aulas em Inglês” ou seguir “uma carreira internacional”. “E fazêmo-lo de uma forma independente. Os métodos de ensino e cultura de trabalho são da nossa responsabilidade”, refere o empresário, que, sem revelar dados concretos, diz que a escola terá “um recorde de inscrições” em 2020/21.

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