Desportista de bancada e grande apreciador dos Jogos Olímpicos, Zé Povinho não podia deixar de se congratular com os êxitos obtidos pela praticante de Badminton, Telma Santos, natural de Peniche. A jovem de 28 anos qualificou-se para os Jogos Olímpicos de Londres, um sonho que agora concretiza, mas que é resultado de muitos anos de trabalho e dedicação, com muitas horas passadas no Centro de Alto Rendimento de Badminton das Caldas da Rainha, uma instituição que começa a dar resultados.
Ao aprofundar os conhecimentos sobre esta desportista, Zé Povinho ficou estupefacto com o palmarés já obtido apesar da sua juventude. A hexa-campeã nacional, Telma Santos já esteve na 62ª posição do ranking mundial em 2008 nesta modalidade e actualmente é atleta do clube Che Lagoense.
Telma Santos é, sem dúvida, uma referência para os jovens e Zé Povinho deseja-lhe as maiores felicidades por terras de Sua Majestade.
Zé Povinho acha que o ministro Álvaro Santos Pereira não tem tempo para se coçar, com um ministério tão grande e diverso, mas foi ele que o aceitou e dispôs-se a vir do paraíso de Vancouver, onde leccionava, para a santa terrinha, onde tem sido um dos bombos da festa governativa.
A decisão que agora é anunciada da extinção das regiões de turismo, criadas na sequência da instauração do regime democrático nos idos finais dos anos 70, mata de uma penada com uma actuação estratégica muito válida nas últimas décadas que deu muito bons resultados que ainda hoje estão à vista.
Numa daquelas medidas de que os governos são useiros e vezeiros, no caso do actual que se diz do mais liberal que é possível imaginar, dita-se a centralização do sector que é a principal indústria do século XXI, para a ancorar em Lisboa.
Aplica-se aqui, pelos vistos, o provérbio “Portugal é Lisboa e o resto é paisagem” pois é conhecida a reiterada actuação centralista a favor do centro da região – Lisboa e a sua orla na direcção de Cascais e Sintra – deixando o resto à sua sorte.
O Álvaro, como pediu que o tratassem, ausente no Canadá durante longos anos, não terá a percepção da situação real, mas os restantes responsáveis não deveriam deixá-lo cometer mais um erro decisivo para o desenvolvimento turístico do Oeste. Contudo, Zé Povinho não pode deixar de o criticar, por ser ele, em última instância o responsável por tal decisão, aviada pela sua secretária de Estado do Turismo, em modos de vingança prometida na última Bolsa de Turismo de Lisboa.
Mas o Estado não deve ser uma coutada dos vingativos, pelo que Zé Povinho não perdoa mais esta machadada a esta região.