Em 2018 foram apresentadas nas Caldas 3580 obras de arte, quase metade do total do Oeste
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O concelho das Caldas é, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), aquele que tem mais galerias de arte e espaços de exposições temporárias do Oeste. Além disso, foi no concelho caldense que se realizaram mais exposições e no qual foram mostradas mais obras de arte. Ainda assim, em Óbidos e em Torres Vedras, apesar de haver menos galerias, exposições e obras mostradas, há mais autores representados.

Das 31 galerias de arte e espaços de exposições temporárias que existem no Oeste, mais de um quarto localizam-se no concelho das Caldas. São, segundo dados do INE, oito espaços, que fazem deste município o que tem um maior número de infraestruturas deste tipo. Aqui ao lado, em Óbidos, existem seis espaços e em Peniche e no Cadaval há três. Em Torres Vedras, Nazaré, Lourinhã e Alenquer estão registados dois espaços e os restantes concelhos – Bombarral, Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos – apenas um. No concelho de Alcobaça não aparece qualquer espaço expositivo.

Nos dados que Gazeta das Caldas consultou percebe-se que no ano de 2018 se realizaram 167 exposições nos 12 concelhos oestinos. Também aqui Caldas destaca-se com a realização de 54 mostras, praticamente um terço do total e mais do dobro do segundo concelho com mais exposições, Torres Vedras, que registou 19.

Apesar de serem dos que têm menos galerias, Nazaré e Arruda dos Vinhos estão entre os mais activos, com 15 e 16 exposições segundo o INE, respectivamente.

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No outro lado da tabela, entre os que menos exposições mostraram, encontramos Sobral de Monte Agraço, com apenas três, e o Bombarral, com seis. No Cadaval foram apresentadas, em 2018, oito exposições, menos uma que em Alenquer. As galerias de Óbidos e de Peniche contaram 12 mostras e a Lourinhã 13.

As Caldas é também o concelho do Oeste no qual foram apresentadas mais obras de arte. Das 8866 que contabilizam os 12 municípios oestinos, as Caldas é responsável por 3580, o que corresponde a mais de 40%. A Nazaré, apesar de ter menos exposições que Torres Vedras, tem mais obras mostradas (1270 contra as 977 torreenses). Em Arruda dos Vinhos foram 751 obras de arte e em Óbidos 700.

No último ano, em 12 exposições em Peniche, foram mostradas 571 obras, e nas 13 mostras da Lourinhã apresentaram-se 401 peças.

O Cadaval, apesar de ter tido apenas oito exposições nas suas três galerias, conseguiu dar a conhecer 233 obras, um valor superior às 61 do Sobral de Monte Agraço, às 97 do Bombarral e às 225 de Alenquer (que até teve mais exposições).

Por fim, foi ainda possível estudar os dados referentes ao número de autores apresentados em cada município. Neste caso, Torres Vedras apresenta a maior diversidade, apesar de ter apenas duas galerias. Em menos 35 exposições e mostrando menos de um terço das obras de arte (977 contra as 3580 caldenses), naquele município foram dados a conhecer mais 50 autores que nas Caldas (333 em Torres e 283 nas Caldas).

Óbidos também é um exemplo de diversidade de autores representados, com 310 artistas a participarem nas 12 mostras que ocuparam as seis galerias obidenses.

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