Rafael Dias terminou o primeiro ano com 19,4 de média. Enquanto espera pelo início do ano letivo, faz um estágio de Verão em Private Equity
Rafael Dias tem 20 anos e está no segundo ano de Gestão na Nova School of Business & Economics. Recentemente foi distinguido com o diploma do Young Talents Awards por ter sido o melhor aluno do primeiro ano do seu curso. Terminou o ano com uma média de 19,4 valores, mas reconhece que não foi fácil. “Houve um enorme esforço da minha parte. Tive que abdicar de determinadas coisas que a vida académica também traz e perceber que, se era aquele o meu objetivo, teria de me focar a 100% para o alcançar”, conta à Gazeta das Caldas. No segundo semestre mudou um pouco a perspetiva. Já tinha uma média bastante elevada e percebeu que, talvez, pudesse “aproveitar mais o que havia fora dos estudos. Juntei-me a um clube da minha universidade, voltei a fazer desporto e comecei a aproveitar mais a vida académica”. O resultado: a média subiu ainda mais.
“Se tivesse de escolher uma palavra para descrever este processo, seria, certamente, equilíbrio”, conta o jovem caldense que teve também um percurso brilhante no secundário, que terminou na Escola Secundária Raul Proença com média de 19,8 valores.
“Encontrar um equilíbrio entre o seu objetivo e a vida pessoal, sem nunca perder o foco” é o conselho que Rafael Dias deixa aos estudantes que se queiram distinguir. Entende que o mais importante é “darmos o nosso máximo durante as horas do nosso dia que temos disponíveis para trabalhar naquele que é o nosso maior objetivo e aproveitar as restantes para nos distrairmos”. No entanto, “se não houver um equilíbrio vamos acabar obcecados com aquele objetivo e não seremos capazes de alcançar o nosso potencial máximo”, alerta.
Importante é também “estabelecermos objetivos concretos, que nos facilitem mensurar se estamos a alcançar o que queremos”, disse o jovem que nunca teve por objetivo ser o melhor aluno do curso de Gestão da Nova SBE, mas sim acabar o curso com média de 19 valores.
O ano passado Rafael Dias esteve na Tanzânia, durante três semanas, a fazer voluntariado. “Foi, sem dúvida, a melhor experiência da minha vida e aconselho a toda a gente que tiver a oportunidade de o fazer, que o faça também”, diz o jovem que só se arrepende de não ter ficado durante mais tempo. Uma oportunidade que surgiu “muito por culpa” da Nova SBE e que lhe permitiu “dar mais valor às oportunidades que tenho, porque por mais simples ou insignificantes que estas pareçam, não são”. Na Tanzânia, onde esteve a dar aulas, encontrou crianças muito felizes. “E isto deixa-nos seriamente a pensar: como é possível alguém ser tão feliz com o que para nós parece ser tão pouco”, remata.
Agora, há uma semana que Rafael Dias está a estagiar em Private Equity. Vai para o seu terceiro e último ano de licenciatura, altura em que gostaria de “começar a trabalhar imediatamente, não vendo a realização de um mestrado como algo de fundamental para o meu percurso”. Ainda assim, é algo que permanece em aberto, conclui o jovem que já aprendeu, no ambiente dinâmico da Nova SBE, que “está tudo bem em mudarmos as nossas ambições a cada seis meses. É algo que faz parte do processo e, por isso, não sei se o que ambiciono hoje será o mesmo amanhã”.