O projeto deverá estar pronto dentro de um ano, para depois ser candidatado a fundos comunitários. O investimento global ronda os 8 milhões de euros
O presidente da Câmara das Caldas da Rainha revela que o objetivo é que, dentro de um ano, o projeto possa estar acabado e reúna todos os pareceres necessários, para depois poder ser candidatado a apoios comunitários. Em resposta aos munícipes sobre a sua exequibilidade, o autarca lembra que se não tivessem avançado com o projeto é que não teriam condições para se poderem candidatar a financiamentos.
“A existência deste projeto dá-nos autonomia de decidir o que queremos fazer e de que forma”, salientou, destacando que no futuro será decidida qual a melhor forma. “Nenhum município investe 100 mil euros num projeto se não tiver intenção de o concretizar, é muito dinheiro para não fazer nada”, sustentou o autarca, que espera obter uma comparticipação na ordem dos 85%, cabendo ao município garantir os restantes 15%, no montante de 1,2 milhões de euros.
De acordo com Tinta Ferreira trata-se de um projeto que procura aumentar a qualidade da oferta das infraestruturas aos veraneantes e tornar a Foz do Arelho mais atrativa. “A obra da Marginal, há cerca de 30 anos, foi um salto muito importante de requalificação para a Foz, agora precisamos de dar um novo salto que nos coloque na linha da frente em termos de vivencia das pessoas”, referiu. O autarca referiu-se também dos custos “significativos” de manutenção que esta obra acarretará e deixou desde logo um alerta: “quem estiver com a gestão da Câmara, para ter uma parte do orçamento garantida para este espaço, sob pena de todo este trabalho que está a ser projetado cair por terra”.
Outra das questões levantadas foi a uniformização que se pretende para os bares e restaurantes, com alguns munícipes a destacar que a diversidade das construções é uma caraterística do local. Estes equipamentos, assim como os quiosques da Lagoa, serão assegurados pelo município. O presidente da Câmara deixou a proposta para que sejam, também, renovadas as concessões e que estas sejam válidas, pelo menos, por uma década.