A Glenn Miller Orchestra do Reino Unido, dirigida por Ray McVay, regressou ao CCC depois de ter actuado no Caldas Nice Jazz em 2016. A banda voltou a esgotar a sala na noite do passado sábado. Cerca de 600 pessoas “viajaram” até aos salões americanos dos anos 30 e 40 do século passado, através dos clássicos do trombonista.
A Glenn Miller Orchestra do Reino Unido voltou à cidade termal, depois de ter actuado no Caldas Nice Jazz em 2016. A big band, dirigida por Ray McVay, entrou em palco com os 16 músicos vestidos com blazer vermelho, tal como da última vez.
O concerto começou a todo a gás e mal entraram as vozes dos cantores Mark Porter e Catherine Sykes, o público aplaudiu.
Ao som de clássicos daquele que foi um dos maiores nomes do jazz americano dos anos 30 e 40 do século passado – como Oh When the Saints Go Marching In, (I’ve Got a Gal in) Kalamazoo e Perfidia – o público foi aplaudindo cada vez mais.
No CCC ouviu-se ainda Begin the Beguine e New York, que foram tocadas entre os sons de Glenn Miller (que ainda tocou na Base das Lajes). Depois de Moonlight Serenade ouviu-se da plateia: “wonderful!”, o que provocou um sorriso geral. Num concerto também marcado pela interacção, Ray McVay pediu à plateia para acompanhar a banda, cantando o “six-five thousand” da música Pensylvania 6-5000. Problema dos problemas: à primeira o público cantou completamente descoordenado e a orquestra saiu do palco em protesto, num momento de bom humor. O maestro ensaiou a plateia, chamou de novo a orquestra e recomeçaram, desta vez com o público dentro do tempo.
No fim, e depois do respectivo aplauso, Ray McVay disse: “obrigado”.
Numa actuação marcada pela boa disposição e pelo espectáculo além da música (com os artistas a brincarem com os instrumentos) em As Time Goes By, o quarteto de trombonistas divide-se e vão dois por cada lado do palco, saem em direcção à plateia e continuam sempre a tocar, subindo as escadas até se encontrarem no meio da sala, no meio do público, a tocar os seus trombones.
Em Sing, Sing, Sing o magnífico solo de bateria mereceu um grande aplauso com a sala de pé e foi a última música da noite. No encore a mais aguardada: In the mood, seguida por Adiós e novo aplauso de pé.