Um protocolo entre o Inatel e uma entidade congénere francesa – Prodintur – tem trazido todas as semanas algumas dezenas de franceses à Foz do Arelho para passar férias naquela unidade hoteleira.
A Fundação Inatel faz parte de uma rede internacional de entidades de economia social ligadas ao lazer dos trabalhadores e foi neste âmbito que desenvolveu um protocolo com a Prodintur. Trata-se de uma instituição francesa, criada nos anos trinta do século passado pelos comités de empresa franceses e que tem uma forte ligação à CGT, uma importante central sindical francesa.
De acordo com Francisco Madelino, presidente da Fundação Inatel, “tudo indica que este protocolo se irá manter para os anos vindouros, caso a parceria se mantenha intensa”, até porque as entidades portuguesas e francesas “estão a trabalhar e interessadas em desenvolvê-la”.
PISCINA AFINAL É SÓ PARA CLIENTES
A piscina construída no Inatel da Foz do Arelho é destinada apenas aos associados e hóspedes da instituição, não sendo de acesso público, ao contrário do que foi anunciado há um ano pelo então vice-presidente da fundação, José Soares.
A Gazeta das Caldas de 19/06/2015 refere que, no aniversário da elevação da Foz do Arelho a vila, José Soares anunciou a intenção de construir uma piscina aberta ao público nos terrenos em frente ao Inatel.
Contudo a opção acabaria por ser outra. Francisco Madelino diz que “a sua implementação levanta dificuldades face aos desafios e à missão da Fundação (bens e serviços disponibilizados aos associados e necessidade de ser autossustentável, incrementando as receitas próprias dos bens e serviços disponibilizados), ao impacte na harmonia das pessoas hospedadas, incluindo as abrangidas por estas parcerias [franceses], e a dimensão duma piscina aberta ao público face aos meios orçamentais disponíveis e libertadas pela atividade local”.
Há um ano, o anúncio de que o Inatel iria construir umas piscinas nos seus terrenos cá em baixo ao pé da estrada até apanhou de surpresa o próprio presidente da Câmara, Tinta Ferreira, que não esperava uma “oferta” destas para aquela vila porque supostamente aqueles equipamentos iriam ser para uso (também) da população.
C.C. / I.V.