Uma rotura numa conduta de água na tarde de 19 de Maio, e a demora na sua reparação, fez com que a fábrica de sabão Sagilda, nas Caldas, tivesse que parar a sua produção durante uma manhã.
A gerência da empresa estima que os prejuízos sejam na ordem dos 1850 euros. Segundo Luís Pinto, gerente da fábrica, devido ao risco de contaminações em águas paradas “não possuímos nenhum depósito tipo reserva estratégica para a água de fabricação”. Embora tenham um furo para obter água para as lavagens, esta “não é de confiança para a fabricação”.
Segundo explicações dadas por escrito pelos Serviços Municipalizados das Caldas da Rainha, a reparação da rotura teve início no mesmo dia em que esta foi comunicada. “Durante a tarde desse mesmo dia iniciou-se a reparação, tendo surgido algumas dificuldades na escavação efectuada, dado o nível freático ser muito elevado”, disseram.
Só nessa noite é que conseguiram atingir a cota da conduta que se encontrava avariada, mas surgiu uma dificuldade adicional “com a instalação de peças de ligação no local da avaria”. Isto porque a conduta em causa “já é muito antiga” com variações na sua espessura que impediram que as peças de ligação fossem aplicadas durante essa noite.
Os responsáveis do SMAS garantem que, apesar dos percalços, o restabelecimento de água à empresa Sagilda foi efectuado em menos de 24 horas e que mesmo antes disso fizeram uma ligação provisória a uma boca-de-incêndio para garantir o fornecimento.