Obras na Upacal estão concluídas

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Se tudo tiver corrido como previsto, esta sexta-feira, 6 de Agosto, já volta a funcionar a unidade de produção de pão da Upacal – União Panificadora Caldense, encerrada a 16 de Julho pela ASAE.
Na passada terça-feira, dia de fecho desta edição, Joel Henriques, sócio-gerente, previa que até ao final da semana a produção seria retomada, estando dependente de uma vistoria daquele organismo estatal.

“Fizemos obras de fundo para melhorar a qualidade da panificação, mas ainda existem alguns ajustamentos a fazer e que serão feitos de forma gradual, para voltarmos a ser uma grande marca e ter uma qualidade máxima”, adiantou.
Segundo o sócio-gerente, terão sido gastos cerca de 40 mil euros nesta primeira fase de reestruturação, que incluíram alterações nas câmaras de congelação e estufa. Estão também a renovar a frota automóvel com que fazem o transporte de pão.
Joel Henriques salienta que quando assumiu as suas funções encontrou uma empresa debilitada e que agora pretende fazer um trabalho de reabilitação que poderá demorar algum tempo. “O objectivo é tornar a Upacal numa empresa sólida”, afirma.
Os planos para o futuro são muitos e passam também pela modernização dos seus estabelecimentos comerciais. “Queremos torná-los mais atraentes com um novo conceito que ainda não se viu em Portugal, de cafetaria gourmet”, explicou o empresário, que prevê mesmo a possibilidade de abrir outros estabelecimentos em regime de “franchising”.
“Vamos criar novos produtos”, referiu ainda, sem querer adiantar pormenores.
A unidade industrial na estrada de Tornada tem uma capacidade de produção muito grande (podem produzir até seis toneladas de pão por dia), que está subaproveitada. “A nossa ideia é começar a produzir pão durante o dia e não só nocturna”, adiantou.
De qualquer forma, “o nosso primeiro objectivo será estabilizar a empresa e depois pensaremos em crescer”.

6 COMENTÁRIOS

  1. se levassem esse Sr. ao detector de mentiras, veriam o quanto ele mente!!! se quer fazer pão de dia e de noite, quem o vai fazer? os trabalhadores que já estão há três meses sem receber? ou os trabalhadores que estão presentemente a trabalhar como pintores e pedreiros sem receber!!! já sei de dia padeiros e de noite padeiros, sempre o mesmo pessoal e sem receber! não sei é como os sócios não fazem nada!! os melhores clientes já os perderam e agora no fim de a upacal já ter caído querem levanta-la!!!! e a upacal ainda não começou a sua produção!!!! quando será que acaba esta saga?!

  2. Segundo diz o sócio-gerente terem sido gastos 40.000€, será por este motivo que não pagam ao pessoal???????
    Será??????????

  3. curioso e interessante é que dedos apontados é a actividade preferida de quem nada de interessante tem para fazer ou de quem nada sabe…… o que todos sabem e ainda que anonimamente ninguem tem lata de dizer como deve ser, é que , a cratera em que esta empresa se encontra já vem sendo escavada de há muito tempo….. boa parte dela pelos funcionarios que agora muito se queixam… é realmente de lamentar que a antiga gerência tenha sido a única culpada deste problema e é de louvar que alguém – ainda que um pouco ás escuras – se dê ao trabalho de pensar sequer em erguer uma empresa que está de rastos e onde ninguém tem o minimo interesse em ergue-la e torna-la em algo de orgulho e referência!!!!
    e ainda digo mais: quem agarrou os cornos deste touro tem “cojones”………. boa sorte

  4. para lelita!!!!
    ai os trabalhadores nada sabem, aqueles que andam la todos dias e sem receber, quem nada sabe deve ser o socio-gerente que vem para a praça publica dizer o k nao é verdade!!!!
    ele que prove onde gastou 40.000€ na recuperaçao da empresa é uma grande mentira!!! a upacal podia estar muito bem agora podia se nao fosse esse senhor a estragar os negocios de possiveis compradores que tinham grandes objectivos para a empresa….
    Agora olha so esta a colher o que semeou!!!
    Bem hajam!!!!

  5. Também é lamentável alguns comentários, sendo que apenas uma parte dos funcionários e a nova gerência, com muita coragem está a levantar a empresa. Deviam haver mais pessoas assim para o país ir para a frente.