Acabou o Governo, pelo senhor Ministro da Economia e do Emprego, de apresentar à Comissão Parlamentar, o “Plano Estratégico dos Transportes”, nas suas linhas mestras, confirmando o que há muito era propalado: adia-se “sine die” a construção do novo Aeroporto de Lisboa, lançando-se o objectivo de encontrar um 2º aeroporto para a capital.
É conhecido o envolvimento que tivemos no (prometido) Aeroporto da Ota, mas conscientes da nacionalidade da politica aeroportuária, pensando no País , no todo nacional, que não no reforço das macrocefalias urbanas, a “Turismo do Oeste” é activa solidária com o movimento para a adaptação da Base Aérea de Monte Real ao tráfego civil.
O poder do eixo industrial Leiria – Marinha Grande, das cidades de Coimbra e Figueira da Foz, Fátima ou o valor agrícola e os resorts do Oeste justificam que esse aeroporto “complementar”, em linha com a politica de desenvolvimento regional que outros Países europeus seguiram (3 aeroportos na Galiza) seja em Monte Real.
Entre Lisboa e Porto, servindo mais de 2 milhões de habitantes, é servido pela A17, A29, A8, e com ligação à A1 pelo IC 9 a Fátima e ao interior centro, além da privilegiada posição à Linha do Oeste!
Agrada-nos a estratégia do senhor Ministro quanto ao Turismo Residencial (Portugal Florida da Europa), e companhias low-cost e turismo residencial são uma associação de sucesso.
E é no eixo litoral Oeste – Figueira da Foz que se ganhará essa aposta.
Os investidores melhor que ninguém o sabem.
Este foi, também o informal entendimento que o signatário colheu em reunião da Comunidade InterMunicipal do Oeste, onde fez a defesa de Monte Real. É uma lógica solução de compatibilidade com a difícil situação financeira do País.
O dinamismo deste vasto e variado território exige o Aeroporto em Monte Real.
António Carneiro
Presidente da Turismo do Oeste