12 passas para 2025: lá de fora

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José Ribeiro
Professor de Políticas Públicas

1. Tomada de posse de Trump.
Em frente ao Capitólio, cinco anos depois do ataque bárbaro. Trump não reconhecera os resultados das eleições e incitou os protestos em Washington. Morreram 5 pessoas e as imagens da brutalidade, por um lado, e da fragilidade das nossas democracias, por outro, permanecem. É a manipulação das massas em todo o seu esplendor. Noam Chomsky há muito avisou.
2. Eleições na Alemanha.
Após a queda da coligação liderada por Olaf Scholz, poderemos assistir à mais temida ascensão da extrema-direita na Europa. Musk apoia a AfD, como é natural: extrema-direita no poder significa Europa mais frágil, menos união e democracia iliberal, modelo praticado por Orbán e muito admirado por Trump.

3. Economia.
Após a pandemia tivemos a reação inflacionária. Estaremos a estabilizar? Não nos iludamos, os ciclos económicos são curtos e imponderáveis fatores têm um papel decisivo: bolhas especulativas, políticas protecionistas e luta férrea a nível global pelo controlo das matérias-primas. Tardam em chegar políticas que possam mitigar os efeitos dos ciclos e sobretudo que possam encetar novos rumos tão prementes.

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4. O planeta esgota-se.
Consumir menos e melhor, distribuição mais justa da riqueza e outras ideias andam longe das prioridades em políticas públicas e longe das prioridades individuais. Economia “oblige”! Poderá a singularidade tecnológica salvar-nos?
5. Médio oriente a ferro e fogo, como sempre.
Nacionalismos exacerbados, extremismo religioso e envolvimento de todas as superpotências. Um abismo para o qual olhamos sem surpresa. Poderá a Síria ser uma janela de esperança? Pouco provável.

6. Será este o ano do fim da guerra na Ucrânia?
O fim de uma guerra é sempre uma vitória, veremos com que custos. ■

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