Este verão tem-se ouvido que poderá ter sido o mais quente das últimas décadas, anunciando-se que o aquecimento global se está a tornar num fenómeno irreversível, que poderá marcar drasticamente o nosso mundo até ao final do século XXI.
Surpreendentemente esta época de verão na nossa região, como na maioria do litoral português atlântico, em contrapartida, não se têm observado os dias quentes, que mesmo menos frequentes, são habituais neste período do ano.
Significará isto que as alterações climáticas tão apregoadas e justificadas cientificamente, também se verificam nesta região desta forma com temperaturas bastante frescas para o costume numa faixa costeira de 20 a 30 Kms?
Para muitas pessoas, este clima tendencialmente fresco do Oeste é um ponto fraco, sabendo que tal era uma oportunidade oferecida às gentes com posses do Alentejo e de Espanha, na 1ª metade do século passado quando não havia ares condicionados e que escolhiam esta região para as férias caniculares.
Mas a prosseguir este tendência cada vez mais acentuada nos países mediterrânicos de calores excessivos e insuportáveis, quem saberá se nos próximos anos a nossa região seja privilegiada pela sua exceção tão odiada por alguns? Estaremos mesmo numa tendência pesada de aumento gradual das temperaturas e das consequentes tempestades que vão deixar os países em sobressalto?
De qualquer forma estamos perante inevitabilidades naturais graves! Temos de nos preparar para um outro novo normal pós-Covid! ■