Rui Vieira
Gestor
13 Janeiro é o Dia Mundial do Combate à Depressão.
Este é um tema que precisa de mais espaço nas conversas do nosso dia a dia, porque a depressão não bate à porta. Ela entra sem pedir licença, começa por ocupar apenas um cantinho da casa e, quando damos conta, não sobra espaço para mais ninguém.
Apenas existe a escuridão, a tristeza, o vazio, a dor, a solidão e a falta de esperança. As Estatísticas são alarmantes: segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 280 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão, estes dados representam cerca de 3,8% da população global.
Em Portugal, uma em cada cinco pessoas lida com a doença ao longo da vida, este número cresceu com a pandemia e as mudanças sociais e económicas dos últimos anos.
A proposta que deixo na mesa é a seguinte: empreender pode ser uma forma de reacender a luz na escuridão.
G.K. Chesterton escreveu que “quem acende a luz é o primeiro a ver”. Trazer luz à vida de outras pessoas pode, de facto, iluminar a nossa própria vida.
Quando criamos algo com propósito, um negócio, uma ideia, uma solução para um problema real, construímos pontes entre nós e os outros, damos sentido ao que fazemos, e criamos oportunidades para recomeçar. Somos chamados a transformar a dor e o vazio em impacto.
O Impacto que temos na vida dos outros faz-nos voltar a viver o nosso propósito. Empreender não significa criar um negócio gigantesco. Empreender também é criar um projeto comunitário, uma nova abordagem àquilo que já fazemos ou mesmo investir em pequenas ações para melhorar a vida na nossa cidade, no nosso bairro, no nosso prédio. É uma forma de agir, de fazer algo por nós e pelos outros, e de devolver sentido e esperança aos nossos dias.
Se estás a passar por momentos de escuridão, não tenhas receio de pedir ajuda. Mas, quando estiveres pronto, considera acender uma luz, mesmo que pequena. Quem sabe a primeira pessoa que verá claramente serás tu mesmo.
Vamos todos, ficando Prontos. ■