Foi uma honra servir a Gazeta

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Caro leitor, as despedidas são sempre difíceis, pelo que, nesta que é a minha última edição enquanto diretor-adjunto da Gazeta das Caldas, quero, sobretudo, agradecer-lhe a paciência que manifestou ao longo dos últimos três anos. Um período em que tive a honra de servir o maior e mais importante jornal do distrito de Leiria e do Oeste, um título que caminha a passos largos para o centenário e que é uma verdadeira instituição da cidade, sem a qual é difícil, sequer, imaginar o que é as Caldas, mas que serve um território mais abrangente no Oeste Norte.
Este foi um ciclo particularmente difícil, marcado por uma pandemia como não havia memória nos nossos tempos e por uma guerra aqui tão próxima e com efeitos nefastos a vários níveis. Assim, foi preciso resistir, manter a publicação regular do jornal, inovar nos conteúdos e na abordagem do jornalismo e fazer a transição (possível, pois há muito ainda por fazer) para o digital, mantendo a Gazeta fiel aos seus princípios e ao legado que a torna numa referência no setor da comunicação social regional no nosso país.
Mas ninguém faz nada sozinho, pelo que este é também o momento de agradecer à pequena grande equipa que faz, todos os dias, a Gazeta acontecer. Tal como devo agradecer o voto de confiança que recebi, desde o primeiro dia, da administração da Cooperativa Editorial Caldense e do José Luís, que criaram as condições necessárias para que pudesse implementar as alterações que considerava necessárias para solidificar o projeto editorial do jornal e prepará-lo para os desafios do futuro.
Caro leitor, as despedidas são sempre difíceis. Mas, havendo o sentimento do dever cumprido, torna-se mais fácil dizer um adeus que, no fundo, é um até sempre. Obrigado por tudo e mantenha-se fiel à nossa Gazeta. ■