Mão-de-obra vs Cabeça de obra

0
377
Joaquim Sobreiro Duarte
Coach Transformacional e Terapeuta

Vou começar com uma citação de Aristóteles de há cerca de 2 500 anos: “Nós somos o que fazemos repetidamente. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito”.
Estamos num momento das nossas vidas em que temos que repensar a forma de fazer, pois, o que nos levou a ter uma realização pessoal e/ou profissional pode já não nos permitir ter esses mesmos resultados.
Não sei se já deste por ti a dizer “nada está a dar certo”. Na verdade, eu também já pensei dessa forma e depois de refletir cheguei à conclusão que, efetivamente, estava a fazer da mesma forma mas a envolvente externa já era outra, e não tinha dado por isso, pois estava centrado em mim e só focado no que estava a fazer, não utilizando o modo “observador ambiental”.
É perfeitamente natural que façamos um processo de repetição, pois é, sem dúvida, um processo economicamente “mental” mais favorável, só que os resultados, podem não ser os melhores. Então, como podemos fazer?
Se começares por desenvolver o teu processo de escuta ativa, vais certamente analisar mais a tua envolvente externa. Assim, colocas em causa o que estás a fazer, e, por certo, encontrarás uma forma mais interessante de o fazeres. Faz sentido para ti?
Ao desenvolveres este processo, começas a dissociares-te da tua postura e começas a ver a envolvente externa com mais clareza, e emocionalmente mais fluida, o que te vai ajudar a encontrar outra forma de o fazer. Parece-te bem?
A este processo de clareza eu chamo-lhe entrar em “cabeça de obra” , ou seja passar da efetiva “mão-de-obra” onde fazias de uma forma automática, e assim desenvolves a tua criatividade e, porque não, inovação que vai dar outro sentido aos teus comportamentos e, naturalmente, aos teus resultados, combinado?
Agora que o fizeste de uma nova forma, vais precisar de colocar este comportamento numa forma automática e consistente, ou seja, vais ter que criar um hábito.
Está comprovado que tornar um comportamento feito de uma forma isolada num comportamento consistente demora vinte e um dias.
Assim, desafio-te a transformares os teus comportamentos de “mão-de- obra” em “cabeça de obra” nos próximos vinte um dia, aceitas? Eu sei que sim!
Para começares, define o que é importante transformares e começa por uma pequena coisa, pois vai ser ela que te vai impulsionar para os grandes resultados; pode ser só reconhecer o que mudou na tua envolvente que te vai convidar a fazeres de forma diferente.
Vou terminar com outra citação, desta vez Einstein“ A forma mais pura de insanidade é continuar a fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.
Aproveita estas reflexões e, de uma forma Simples, Poderosa e Significativa
marca a diferença. Eu sei que posso contar contigo, não posso?
joaquimduarte@yesdpeople.pt