
Bruno Prates é um conhecido cartoonista, desenhador e professor das Caldas da Rainha. Com os alunos da sua escola, Desenhos do Bruno, desenvolve projectos de interesse para toda a comunidade. O último consistiu na pintura de um mural na zona próxima ao Chafariz das Cinco Bicas, tornando aquela zona mais agradável e provando que é possível requalificar zonas da cidade com projectos artísticos. Ao longo de três semanas e com a ajuda de meia centena de estudantes jovens, o desenhador coordenou a execução de um mural com cerca de 120 metros quadrados onde é homenageada a Rainha D. Leonor, assim como todas as mulheres caldenses.
Zé Povinho aplaude a iniciativa e congratula o professor Bruno Prates por esta e por outras iniciativas que tem levado a cabo e marcado a cidade onde vive.
Quem o conhece, aprecia o seu dinamismo como autor, criador e cartoonista. O reconhecimento chega-lhe amiúde e os convites sucedem-se. Os trabalhos de arte pública vão agora ter continuidade na Pediatria e no refeitório do Hospital Termal.
Zé Povinho espera que estas iniciativas possam ser replicadas noutras zonas da cidade onde não faltam zonas degradas e paredes cegas a precisar de serem valorizada com trabalhos artísticos.

O secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, antigo presidente da Câmara Municipal de Arouca, desceu até ao Terreiro do Paço, trazendo alguns dos seus amigos e colaboradores da terra natal, para consigo colaborarem na cidade grande.
Em pouco tempo ficaram deslumbrados com as coisas grandes da capital e viram no orçamento desse ente mítico – O Estado – uma forma para distribuírem uns trocos que podiam beneficiar as empresas da terra e dos seus colegas de partido, seguindo alegadamente a “boa prática” de outros antecessores de cores partidárias que agora são oposição.
Mas esses trocos multiplicados por milhares de kits ou de golas antifumo (mais ou menos inflamáveis) chegam a verbas consideráveis que ronda aqueles limites que deviam obrigar a concursos públicos, mas que o tema de incêndios torna urgentes, evitando essa “burocracias” da coisa pública, podendo gerar uma boa oportunidade de agradar a terceiros.
Sucessivamente as gentes que ocupam as cadeiras do poder central, vão-se deslumbrando com estas coisas, e por muito que os seus líderes apregoem transparência, equidade e legalidade, aparecem sempre uns actores espúrios que estragam os consensos e dão aso ao quase virginal Ministério Público para agir e procurar a raiz das coisas.
Zé Povinho não sabe se não devia haver uns cursos ou umas sabatinas para estes recém chegados ao poder (ou mesmo para alguns dos veteranos, que também não são imunes a esta doença) a fim de não caírem consciente ou inconscientemente nestas pechas do uso e alegado abuso dos dinheiros públicos.
É provável que o secretário de Estado, entretanto, deixe de o ser, ou que venha a sair a breve prazo para não prejudicar a campanha eleitoral que agora se prepara. Enfim, parece mesmo que querem ver emergir os populistas no rectângulo, apesar de como se tem visto noutras latitudes (Brasil, EUA, Áustria, etc.) estes não sejam menos pecadores…