O troço da EN360 que liga as Caldas da Rainha à Benedita é um verdadeiro tormento para quem tem que percorrer diariamente – ou mesmo ocasionalmente – os seus 19,7 quilómetros e as suas 135 curvas. Gazeta das Caldas fez o percurso de ida e volta (para lá de automóvel e para cá de autocarro) e comprovou que o serpenteado em sobe e desce torna a viagem lenta e desconfortável, pelo que não admira que a grande maioria dos utilizadores opte por caminhos alternativos.
Saímos das Caldas de automóvel e o relógio marcava 12h53 minutos quando na primeira rotunda da Rua Artur Capristano entramos na EN360 em direcção ao Coto, numa viagem que nos leva por Santa Catarina até à ligação com a EN8-6 e daí para a Benedita.
O piso até não está mau pois este primeiro segmento foi alvo de intervenção recente e, mesmo nas zonas em que o tapete negro é mais antigo, não é o piso que torna esta viagem tão difícil. O problema é mais a estrada ser estreita e cheia de curvas. O serpentear é constante e torna o percurso mais longo e demorado.
Até Santa Catarina são cerca de 100 curvas num troço de 15 quilómetros até à rotunda de entrada na vila, quando a distância em linha recta entre os dois mesmos pontos é de 10,7 quilómetros. Trata-se de um aumento de 40% de distância, o que é claramente exagerado, ainda por cima num percurso tão curto. Por comparação, a distância entre Caldas e o Bombarral em linha recta são 14,3 quilómetros e a rota pela EN8 acrescenta 22% à distância, para um total de 17,4 quilómetros.
Para além do desconforto, o excesso de curvas tem outro problema: torna-se quase impossível ultrapassar durante quase todo o percurso. Na nossa viagem, por sorte, apanhámos apenas um ciclomotor a circular a uma velocidade mais baixa durante cerca de dois quilómetros, até este ter virado numa das estradas de ligação. Antes e depois, apanhámos sempre estrada livre. Passando Santa Catarina, o cenário continua. São mais 4,7 quilómetros e 35 curvas.
Outro grande problema desta estrada é a falta de zonas de ultrapassagem. Quer dizer, elas até existem pois há uns quantos segmentos onde o tracejado ao centro é descontínuo e abre a possibilidade de ultrapassar. Mas isso exige grande cautela ou coragem, porque, por norma, esses segmentos são curtos e envolvem ultrapassar em curva. E no tracejado descontínuo mais longo, na zona das Trabalhias, há limite de 50km/h a respeitar.
A impossibilidade, ou pelo menos a dificuldade, de ultrapassar, é um problema porque aquela é uma zona agrícola, frequentemente utilizada por tractores e carrinhas carregadas que circulam a velocidades mais baixas.
Mesmo sem este tipo de tráfego pela frente, demorámos cerca de 23 minutos a cumprir os 19,7 quilómetros de percurso na EN360, com uma velocidade média próxima dos 50km/h.
Além das curvas e do constante sobe e desce, acrescem à tormenta as 13 lombas distribuídas pelo percurso.
Um carro grande numa estrada estreita
A viagem de autocarro demora cerca de 40 minutos |Isaque Vicente
E se de carro a viagem não é fácil, de autocarro pior ainda. Apanhámos na Benedita, às 13h35 o autocarro da Rodoviária do Tejo para as Caldas. Os buracos no tapete sentem-se logo à saída da Benedita para o Casal da Estrada. E, como é óbvio, o desconforto é muito maior, assim como o cansaço. Embora seja um autocarro dos mais novos, com bancos mais macios, o barulho do motor não ajuda e o facto de esta ser uma estrada estreita prejudica o veículo mais largo.
Além disso, as sucessivas subidas e descidas obrigam a constantes mudanças de velocidade e as lombas sentem-se com maior intensidade.
Mas o maior problema é mesmo o número de curvas e contracurvas, muitas delas em locais com acentuada inclinação, o que obriga a cuidados redobrados na condução. Por exemplo, na Cabeça Alta ou antes de chegar ao Coto, para manter a segurança, o autocarro é quase obrigado a parar em subidas com curvas.
Sendo dos carros mais recentes da rodoviária, este já tem ar condicionado e está limpo. O bilhete custa 3,30 euros por pessoa e não há autocarros aos fins-de-semana. Durante a semana existem quatro ou cinco ligações diárias (consoante o período do ano).
A viagem é longa: são mais de 35 minutos e 11 paragens até às Caldas. Neste dia vinham quatro passageiros, mas o número foi subindo pelo caminho até chegar a uma dezena, que desembarcou no destino final. A maioria são pessoas que vivem nas Caldas, mas trabalham na Benedita e vice-versa, bem como jovens que estudam em Santa Catarina.
Os autarcas das freguesias servidas pela EN360 são os mais sensibilizados para a necessidade de uma nova estrada a ligar as Caldas da Rainha à Benedita. Com um aliado forte na Assembleia Municipal – Vítor Fernandes, do PCP, que desde há anos se bate por esta causa. O deputado nunca teve ninguém a opor-se-lhe, até porque a causa é consensual, mas tão pouco conseguiu que houvesse uma verdadeira mobilização para reivindicar uma nova estrada. Por outro lado, submetidos às fidelidades partidárias, a maioria dos presidentes de Junta também nunca passaram das declarações e desabafos acerca da EN360. Acresce ainda que este é um assunto que claramente interessa mais às Caldas da Rainha do que a Alcobaça, o que não facilita um entendimento inter-municipal para um investimento que não é barato.
Vitor Fernandes
FALTA DE CONSENSO ENTRE AUTARQUIAS
Há mais de uma década, desde que é deputado municipal nas Caldas, que o comunista Vítor Fernandes tem chamado a atenção para a necessidade de criação de uma “via estruturante para o concelho”, que ligue mais rapidamente as Caldas a Santa Catarina e à Benedita. Na sua opinião, a Benedita, apesar de pertencer ao concelho de Alcobaça, está mais virada para as Caldas da Rainha por ser o local onde muitos dos beneditenses trabalham, vêm ao médico ou às compras.
Sendo estas freguesias agrícolas, uma nova estrada permitiria também aos agricultores um melhor escoamento dos seus produtos.
Vítor Fernandes considera que a EN360 está “desactualizada e tem muitas curvas” e que as câmaras das Caldas e de Alcobaça devem encontrar uma solução para fazer uma nova estrada, apesar de reconhecer que será difícil pois não existem fundos comunitários.
No entanto também aponta aos autarcas falta de interesse. “Nunca houve qualquer ideia de consenso entre as autarquias e, mesmo na assembleia da OesteCIM nunca ouvi falar deste assunto”, refere à Gazeta das Caldas.
Na opinião do deputado comunista a existência de melhores vias é uma forma de desenvolvimento das freguesias abrangidas. “Santa Catarina, por exemplo, teria hipóteses de maior desenvolvimento se houvesse outra estrada, mais rápida”, disse, acrescentando que as pessoas com quem falou durante a campanha autárquica, deram nota disso mesmo. Vítor Fernandes lembrou ainda que, numa das reuniões de apresentação do plano estratégico das Caldas, a anterior presidente da Junta de Freguesia do Carvalhal Benfeito, Maria João Querido, defendeu a importância de uma estrada nova para o desenvolvimento da zona.
Rui Rocha
EMPRESAS QUE SAÍRAM DE STA. CATARINA
A freguesia de Santa Catarina seria uma das principais beneficiadas com uma nova estrada. As reivindicações para a nova infraestrutura já têm décadas e começaram com o presidente Cabrita Jerónimo (PSD). O seu sucessor Rui Rocha (CDS/PP) também se tem batido pelo mesmo objectivo pois entende que uma ligação mais rápida desenvolveria a freguesia, com a afirmação do pólo empresarial. “Já houve empresas que saíram de Santa Catarina devido às vias de comunicação”, disse, acrescentando que actualmente é precisa meia hora para fazer os cerca de 20 quilómetros que separam a freguesia da cidade das Caldas.
O autarca reconhece que a orografia, com muitos pequenos vales e colinas dificulta o desenho de uma nova estrada, mas deixa a sugestão que esta poderia passar pela Mata de Porto Mouro. Por outro lado, Rui Rocha, considera que os limites administrativos vêm complicar a situação, uma vez que a estrada envolve os concelhos das Caldas e de Alcobaça.
O presidente da Junta considera que o IC2 e a A8 são dois eixos (verticais) estratégicos ao nível de acessibilidades na região, mas que falta uma ligação (horizontal) eficaz entre essas vias.
Rui Jacinto
A EN 360 É MUITO SINUOSA
Também o seu colega presidente da Junta de Salir de Matos, Rui Jacinto (PSD) entende que uma nova estrada seria útil para a população. “A EN360 é muito sinuosa e demora-se quase meia hora para chegar às Caldas”, disse, acrescentando que com uma nova via o acesso para as praias, ou vir às Caldas, seria “mais rápido e acessível”.
De acordo com o autarca, uma nova estrada poderia aliviar algumas das estradas que já passam por estas localidades. “A EN360 tem muitas curvas e as pessoas optam por passar pela estrada da Frutalvor, que acaba por ser a que tem mais movimento”, conclui.
António Henriques Colaço
PRESENTE ENVENENADO
Ao lado, em Carvalhal Benfeito, as dificuldades são as mesmas, ou até mesmo acrescidas, pois é nesta freguesia que se registam os maiores problemas de aluimentos de terras sobre a estrada. O presidente da Junta de Freguesia, António Henriques Colaço, trabalhou nas Caldas durante mais de 30 anos e diariamente fazia o trajecto da EN360, pelo que quando reivindica um novo traçado, ou a reparação da existente, sabe do que fala. Considera que faz todo o sentido haver uma nova estrada, embora esteja consciente que esta não é feita devido ao investimento que comporta.
António Henriques Colaço diz ainda que a autarquia caldense recebeu um “presente envenenado” do Estado ao ficar com a manutenção desta estrada e destaca que tem feito trabalho na sua reabilitação, nomeadamente com asfaltamento e as marcações.
Vítor Marques
UM PROJECTO PARA UM NOVO TRAÇADO
A EN360, que liga a Foz do Arelho até Santa Catarina no concelho das Caldas, também passa pelo Coto, território abrangido pela União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório. Neste troço mais próximo da cidade e até Salir de Matos, as condições são relativamente boas e tem havido limpeza nas bermas, marcações na estrada e asfaltamentos em alguns locais.
Ainda assim, o presidente da União de Freguesias, Vítor Marques, corrobora da opinião dos seus colegas autarcas, de que faz sentido a existência de uma via alternativa, “mais larga e menos sinuosa”. Considera que um novo traçado poderia dar uma “melhor vivência e favorecer economicamente as freguesias que estão dependentes desta acessibilidade”.
Vítor Marques refere os elevados custos que uma obra destas implica e salienta que apenas poderá ser feita com apoios comunitários. Entende, por isso, que a Câmara deveria ir avaliando a possibilidade de ter um projecto, credível, para um novo traçado para quando houver possibilidades de fazer a candidatura, avançar de imediato em conjunto com a Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM).
Quando houve dinheiro faltou vontade política, agora há vontade mas falta o dinheiro
A necessidade de requalificação da EN360, ou da construção de uma via alternativa, é uma questão antiga e que é defendida tanto no lado do concelho caldense como na freguesia da Benedita, do concelho de Alcobaça.
Este foi um dos temas abordados no debate entre os candidatos às autárquicas no concelho caldense organizado pela Gazeta das Caldas (com transmissão na rádio 91 FM), a 18 de Setembro, no qual todos os candidatos defenderam o interesse superior das populações num novo traçado, que encurtasse a distância e o tempo gasto a percorrer a EN360.
O presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, disse que a obra já podia ter sido feita durante o anterior quadro comunitário, quando existiam verbas para estas infra-estruturas, e o actual quadro 2020 não contempla este tipo de obras.
Tinta Ferreira lembrou que a Câmara das Caldas tentou, durante a vigência do anterior quadro comunitário, encontrar uma solução conjunta com a Câmara de Alcobaça, mas que esta não mostrou interesse na obra. Realce-se que mais de dois terços da via situam-se no concelho caldense.
Ainda durante o debate, Tinta Ferreira acrescentou que uma intervenção profunda naquela via, ou uma nova estrada, poderia custar mais de 10 milhões de euros. E que sem qualquer tipo de comparticipação, a autarquia não teria capacidade para a realizar. Se o fizesse, estaria a comprometer toda a sua capacidade de investimento e teria mesmo de abdicar de obras já previstas, como a sede do Teatro da Rainha, numa alusão clara ao seu concorrente à Câmara e actor daquela companhia, José Carlos Faria (CDU).
O agora líder da oposição, Luís Patacho (PS) defendeu que aquele investimento é prioritário e que, mesmo não tendo dinheiro para efectuar a obra, a Câmara das Caldas devia implementar já um plano para a requalificação da estrada e manter diálogo com a de Alcobaça, que também é parte interessada.
Mas o tema não foi só debatido pela classe política durante este quadro pré-eleitoral. Ao folhear as páginas da Gazeta é possível encontrar várias referências a esta questão, sobretudo em sessões da Assembleia Municipal e pela voz dos autarcas das quatro freguesias directamente afectadas.
Também o anterior presidente da Junta de Freguesia da Benedita (concelho de Alcobaça), João Mateus Luís, lamentou, em entrevista à Gazeta das Caldas de 14 Agosto de 2015, não existirem melhores ligações com as Caldas. “Infelizmente não temos uma estrada em boas condições”, disse. Nessa entrevista, o edil referia que se a alternativa pela Mata de Porto Mouro fosse asfaltada e se fossem colocadas mais lombas para controlar a velocidade ficaria tudo “exactamente na mesma”. E deu como exemplo um transporte de ambulância, no qual o ressalto de uma lomba afecta tanto ou mais que um buraco.
EN 360 – um percurso que motiva queixas constantes nas empresas de Sta. Catarina
Uma estrada cheia de curvas, declives e com um pavimento irregular. Uma estrada extremamente perigosa que retira segurança não só aos condutores de veículos ligeiros, mas principalmente aos motoristas de camiões e autocarros. Uma estrada que motiva queixas de clientes e fornecedores. É esta a opinião partilhada por alguns empresários que têm os seus negócios em Santa Catarina e deram à Gazeta das Caldas o seu testemunho.
Os utilizadores da EN 360 não se queixam apenas das curvas, mas também de abates no pavimento e do declive acentuado da estrada |Isaque Vicente
“Estamos sempre a ouvir que o caminho até Santa Catarina é terrível”, conta António Peralta, presidente da Ivo Cutelarias, uma das várias empresas do sector da cutelaria com instalações nesta freguesia. Queixam-se funcionários. Queixam-se clientes. Queixam-se fornecedores. “O transtorno é tão grande que quando a mercadoria é de fácil transporte, há fornecedores que nos pedem para sermos nós a ir ter com eles até às Caldas para assim evitarem fazer o caminho até Santa Catarina”, acrescenta o responsável, salientando que tanto Santa Catarina como Benedita são locais industrializados que mereciam ter melhores acessos. Com um percurso melhorado, não só as empresas de Santa Catarina saíam a ganhar, como o próprio concelho passava a assumir-se como mais atractivo economicamente.
E se o principal problema da EN 360 são as curvas – o que motiva a que a maioria das pessoas opte por caminhos alternativos, como a Mata do Porto Mouro e Vale Serrão – há mais aspectos que fazem deste percurso uma viagem desconfortável, insegura e demorada. Muito demorada. “Deixam o mato crescer em algumas zonas, o que retira a visibilidade aos condutores, há muitos buracos, locais onde falta mesmo estrada”, frisou António Peralta, defendendo que deveria existir uma ligação mais directa entre Caldas da Rainha e Santa Catarina, mas também desde Benedita até Alcobaça.
Dionísio Querido, da Transporte Queridos (empresa instalada em Santa Catarina há 25 anos), também é desta opinião, realçando que seria igualmente necessário uma ligação mais directa das Caldas ao IC2 e de Santa Catarina/Benedita até à A8. “Faço o percurso muitas vezes, várias vezes por semana, e não faço mais porque sei da dificuldade que é”, contou à Gazeta das Caldas. Curvas atrás de curvas e quebras de terreno são os principais problemas, que levam a que os veículos pesados não sintam grande segurança no transporte das cargas. “Haver uma estrada alternativa era da maior importância, facilitava a vida a muitas empresas e particulares, não só de Santa Catarina como da Benedita”, acrescentou, salientando que os percursos alternativos que existem de momento para evitar a EN 360 também são maus porque tratam-se à mesma de estradas apertadas.
Manuel Saudade e Silva é director financeiro numa empresa em Santa Catarina e desde há 17 anos faz praticamente todos os dias o percurso Caldas da Rainha – Santa Catarina. “Há curvas sim, muitas, mas também há zonas em que o pavimento abateu e onde o declive é enorme, o que torna aquela estrada extremamente perigosa”, disse o consultor, dando conta que há quem opte ir das Caldas para Santa Catarina através da Benedita (em vez de passar pela EN 360), o que “não contribui para a notoriedade do concelho caldense porque o acesso está a ser feito pelo concelho de Alcobaça”.
Manuel Saudade e Silva tem a seu favor o facto de conhecer bem o caminho, de saber quais são os locais de risco e onde deve reduzir a velocidade. “Mas encontro muitos carros que claramente não estão habituados ao percurso e não conseguem ir além dos 40 ou 50 km/h”, explicou, descrevendo como assustadoras as ocasiões em que se cruza com um autocarro ou camião na faixa oposta da estrada.
Tal como as empresas, entidades como as IPSS’s também são obrigadas a passar pela EN 360 praticamente todos os dias. Clara Justino, da Associação de Solidariedade e Educação de Salir de Matos (ASESM), afirma que “o pior daquela estrada é que tem muitas curvas e poucos locais onde se pode ultrapassar”. De segunda a sexta-feira, o autocarro da ASESM transporta crianças desde as Caldas para Salir de Matos e já aconteceu por diversas vezes os miúdos mais sensíveis ficarem mal-dispostos e até vomitarem. “Temos que ir sempre muito devagar”, frisou a directora técnica, realçando que também existem várias lombas durante o caminho que só o tornam mais demorado. “Seria mais eficaz um sinal luminoso para controlo de velocidade”, sugeriu Clara Justino.
Por outro lado, Maria Trindade Pedro, directora Técnica do Centro Paroquial Nª Sra. Da Mercês (Carvalhal Benfeito), é da opinião que a EN 360 já teve piores dias do que agora. Por exemplo, quando foi cortada em alguns troços por vários meses ou tinha o pavimento em muito mau estado. Mas de momento, a estrada entre Caldas e Carvalhal Benfeito não apresenta irregularidades graves. “Vamos todos os dias às Caldas buscar utentes, demoramos 10 minutos e não temos nenhum problema com o percurso”, referiu a responsável, que compreende aqueles que defendem uma variante directa entre Caldas e Santa Catarina, mas lança outro ponto de vista. “Um caminho alternativo irá provavelmente deixar de lado certas freguesias e lugares rurais, o que só vai contribuir para a maior desertificação das aldeias”, chamou a atenção.
Há empresas em Santa Catarina que ouvem diariamente queixas de clientes e fornecedores sobre o percurso até à vila pela EN360. Há mesmo casos em que as próprias empresas optam por ir ter com os fornecedores para que estes não tenham que fazer o caminho.
Este website utiliza cookies para que possamos proporcionar ao utilizador a melhor experiência possível. As informações dos cookies são armazenadas no seu browser e desempenham funções como reconhecê-lo quando regressa ao nosso website e ajudar a nossa equipa a compreender quais as secções do website que considera mais interessantes e úteis.
Cookies Necessárias
As Cookies Necessárias devem estar sempre ativadas para que possamos guardar as preferências do utilizador relativamente às definições de cookies.
Se desativar este cookie, não poderemos guardar as suas preferências. Isto significa que, sempre que visitar este sítio Web, terá de ativar ou desativar novamente os cookies.
Cookies de Terceiros
Este website utiliza o Google Analytics e o Echobox para recolher informações anónimas, como o número de visitantes do sítio e as páginas mais populares.
Manter este cookie ativado ajuda-nos a melhorar o nosso sítio Web.
Por favor, active primeiro os cookies estritamente necessários para que possamos guardar as suas preferências!
Cookies de Marketing
Este site usa as seguintes cookies para analisar como é que utiliza o site para o podermos melhorar:
Microsoft Clarity
Por favor, active primeiro os cookies estritamente necessários para que possamos guardar as suas preferências!
Quando tenho pressa faço Benedita/Ribafria/Imaginario/Caldas, quando quero passear vou por Sta. Catarina. Espero que a estrada mantenha as curvas!