A Semana do Zé Povinho

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OClube de Ténis das Caldas da Rainha está de parabéns pela magnífica organização do Open Internacional daquela modalidde que decorreu nas Caldas. Foi mais de uma semana de prova, enchendo os courts do Parque D. Carlos I com ténis de boa qualidade, mas, sobretudo, atraindo todos os dias várias centenas de pessoas para assistir aos jogos a fim de apoiar o filho da terra, Frederico Silva.
A organização deste tipo de torneio era um sonho antigo do clube, que agora é uma realidade bem palpável. Não houve interveniente no torneio que não elogiasse a qualidade dos campos, a beleza do parque, o entusiasmo do público, mas sobretudo a forma familiar com que a organização acolheu os tenistas.
A cereja no topo do bolo era se Frederico Silva tivesse conseguido alguma conquista, mas os caldenses já ficaram satisfeitos o suficiente por terem tido uma rara oportunidade de o ver jogar.
Zé Povinho não podia deixar de mencionar mais este belo evento realizado no Parque. E que a vontade dos dirigentes do clube em aproveitar esta base criada para tornar este torneio ainda maior e apelativo a nomes mais sonantes do ténis, possa ser, no futuro, concretizável. Aliás, foi a sonhar que este clube chegou onde chegou.
O Dr. Durão Barroso, o ainda presidente da Comissão Europeia, indicado para o segundo mandato por José Sócrates quando este era primeiro-ministro, tem andado nos últimos meses em Portugal a fazer a sua auto-promoção, mas acabou por borrar a pintura esta semana.
Depois do anúncio do chumbo do Tribunal Constitucional em relação a três medidas do Orçamento do Estado para 2014, veio logo o inefável presidente da Comissão, muito pressuroso, dizer que espera que o governo português apresente, “no mais curto prazo possível”, medidas alternativas àquelas chumbadas, configurando esta declaração uma vontade explícita de contestar a decisão constitucional.
Esta atitude do antigo primeiro-ministro de Portugal mostra como não está muito preocupado com a constitucionalidade das medidas tomadas no seu país, preferindo manter a pressão em nome de uma quase extinta Comissão Europeia, cujos resultados nas recentes eleições para o Parlamento Europeu são, em sentido concreto, uma punição à política que desenvolveu nos últimos cinco anos.
Zé Povinho acha que os portugueses devem demonstrar-lhe, quando ele regressar da gaiola dourada em que tem vivido nos últimos dez anos em Bruxelas, depois de ter abandonado o país de forma controversa, o seu desprezo, ignorando-o por ter sido insensível ao sofrimento que a sua Comissão Europeia impôs a Portugal.
O Monsieur Barroso (ou Herr Barroso?), a partir da sua substituição na UE, passará à sua insignificância, indo perorar pelos seus fracassos à frente da Europa, que está hoje muito pior do que quando ele assumiu a presidência, tendo ajudado a proporcionar de forma clara o acesso de mais de centena e meia de deputados eurocépticos, ou mesmo defensores do fim da União Europeia. Bonito resultado!…

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