Centro Hospitalar do Oeste

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O Centro Hospitalar do Oeste (CHO), criado pela Portaria 276/2012 de 12 de setembro, é uma pessoa coletiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira e património próprio, tendo resultado da fusão do antigo Centro Hospitalar do Oeste Norte e do antigo Centro Hospitalar de Torres Vedras, mantendo a natureza específica de hospital do setor público administrativo.CHO_2016 No passado dia 1 de fevereiro de 2016 tomou posse o novo Conselho de Administração do CHO, composto por Ana Paula Harfouche (presidente), Filomena Cabeça e Idalécio Lourenço (vogais executivos), António Curado (diretor clínico) e Maria de Lurdes Ponciano (enfermeira-diretora). Tal facto constitui uma excelente notícia para o concelho e cidade das Caldas da Rainha!! Todos esperamos agora uma mudança radical de rumo na administração e gestão, alterando significativamente o percurso negativo de descrédito e declínio evidenciado pelas atitudes e gestão dos anteriores responsáveis. Na verdade, os últimos cinco anos do governo Passos Coelho, com Paulo Macedo como ministro da Saúde, Leal da Costa como secretário de estado, Luís Cunha Ribeiro como presidente da ARSLVT e Carlos Sá como administrador do CHO, foram anos de ataques profundos e sistemáticos ao bom nome, credibilidade e desempenho de duas instituições públicas de grande importância social e económica para as Caldas da Rainha: o Hospital Termal e o chamado Hospital de agudos. Não vale a pena, nesta curta crónica, relatar toda a sequência de malfeitorias que colocaram os dois hospitais das Caldas da Rainha nas notícias nacionais dos últimos cinco anos pelos piores motivos: o mau desempenho, o descrédito, o encerramento e a desistência. Todas essas más notícias afectaram muito negativamente o bom nome e a reputação do concelho e cidade das Caldas da Rainha! Não vamos esquecer o passado recente caros leitores, mas, apesar de tudo, o que importa agora é olhar para o futuro. Com confiança! Desejo as maiores felicidades ao novo Conselho de Administração do CHO, apresentando de uma forma muito sucinta alguns tópicos que me parecem relevantes para o futuro.
1. O novo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, que conheci e com o qual tive o prazer de participar em dois colóquios realizados aqui nas Caldas da Rainha, é um homem conhecedor do estado da Saúde em Portugal,  empenhado em fazer a necessária reforma da rede hospitalar que o anterior governo não fez nem nunca quis fazer;
2. Os caldenses e as forças políticas que os representam devem solicitar ao novo ministro que desencadeie as ações políticas e os estudos técnicos necessários para o projecto de construção de um novo e moderno hospital nas Caldas da Rainha, que possa servir os 293 mil habitantes do Oeste no futuro;
3. Enquanto tal projecto não se concretizar, é urgente reabilitar, ampliar e modernizar o serviço de urgências do hospital das Caldas da Rainha;
4.  O novo projecto de implementação de ferramentas de informação e comunicação que facilitem e poupem tempo aos utentes quando estes tenham de interagir com o CHO, com um investimento de 1,043 milhões de euros, é uma boa notícia, mas é fundamental não esquecer a integração e a melhoria do sistema de informações e comunicação com os Centros de Saúde;
5. É necessário encetar um diálogo aberto e frutífero entre a administração do CHO e o município das Caldas da Rainha, tendo em vista a melhoria da acessibilidade dos utentes ao hospital, diversificando os modos de transporte, público e privado, ao mesmo tempo que se organiza e qualifica o espaço público, nomeadamente o estacionamento nesta área tão sensível da orla da Mata Rainha Dª Leonor.

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