Zé Povinho destaca esta semana o espírito colaborativo de três empresários caldenses que se uniram para potenciar sinergias e criar um novo espaço de co-work na cidade.
José Elói, Rui Vieira e Daniel Duarte decidiram remodelar um edifício na Avenida 1º de Maio e dar-lhe uma nova utilização e nobreza. Seguindo uma linha elegante e moderna, o conceito combina três negócios: o espaço de trabalho colaborativo, uma cafetaria e uma loja de assistência técnica da Apple.
Este novo conceito que nasce na cidade – e que cria mais sete postos de trabalho – vem de encontro às tendências contemporâneas do co-work e é mais uma resposta que a sociedade civil dá, sobretudo aos jovens.
Zé Povinho é apreciador do trabalho em equipa e de quem põe de lado egos em busca do sucesso e, por isso, salienta a ideia deste trio. Acresce que este espaço é muito tecnológico, com apps para abrir portas ou para fazer os pedidos de comida. É um local moderno, irreverente e com muita luz natural, equipado com sensores de temperatura, controlo de CO2 e ruído.
Na cafetaria não faltam opções saudáveis e cuidadas e até uma criativa marca de produtos para take-away.
Zé Povinho aplaude a criatividade e cooperação destes empreendedores e espera que estejam Prontos para perdurar por muito tempo, sempre inovando.
A mais velha democracia da Europa, o Reino Unido, está a demonstrar que no melhor pano cai a nódoa, como cá os seus mais velhos aliados, os portugueses, dizem. Tudo porque se meteram num processo de saída da União Europeia, em função de muitos preconceitos e fakenews ou mesmo meias verdades, em que os mais velhos e mais conservadores e nacionalistas embarcaram.
O autor da ideia, o ex-primeiro ministro Cameron, para se safar das questões internas, pôs-se a milhas face à derrota que teve no referendo e ficou como primeira-ministra alguém do seu governo que até não era favorável ao Brexit.
Agora, de desentendimento em desentendimento, parece que não chegam a nenhum entendimento e com essa situação ninguém sabe como há-de deslindar e dar uma saída à situação.
No próprio Partido Trabalhista também o tino sobre este tema não foi especialmente inteligente porque tinha uma facção favorável à manutenção na União Europeia e tinha outra eurocéptica, encabeçada pelo próprio leader, Corbin, e por isso a coerência nas posições nunca existiu.
Apenas os liberais pró UE mantiveram a sua posição, mas têm pouco peso eleitoral, enquanto que os extremistas da direita anti UE mantêm o discurso, mas não sabem o que fazer.
Ou seja: há um país que quis dar lições ao mundo sobre a sua coerência e grande sentido de Estado, que está hoje pior que todos os outros, porque não sabe o que fazer, e diariamente vê as empresas de maior porte abandonarem a ilha em direcção ao continente.
Só que no meio disto, esta instabilidade e incerteza está a prejudicar todos, agravando uma crise económica alimentada por outro populista, que lidera os Estados Unidos, Trump de nome, que não pára de se meter em confusões e a seguir recua.
Ou seja, quando todos os países pareciam estar a recuperar da trágica crise económica de 2008, eis que por mão de alguns dos líderes do final desta década, está-se a entrar em novo período de incerteza e de problemas económicos, com ameaça recessiva e outra vez a possiblidade do desemprego crescer.
Por tudo isto, parece que o Reino Unido, ou dizendo melhor a Inglaterra, está a empurrar o mundo, com a ajuda oportunística de outros, para o buraco, do qual vai ser necessário mais alguns anos para sair. A não ser que um eventual novo referendo que se desenha no Reino Unido, agora pela mão dos Trabalhistas e de alguns elementos dos restantes partidos, venha a ocorrer e volte tudo à estaca zero. Mas a Inglaterra não poderá deixar de ser apontada por tudo o que está a acontecer.