Tendo sido a Direção do Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro (AERBP), contactada por encarregados de educação que manifestaram preocupação e alarme, face à notícia da Gazeta das Caldas, de dia 8 de abril, em primeira página, de que esta estrutura escolar estava posta em causa, na sequência da visita de deputadas da Assembleia da República à sede do Agrupamento, cumpre prestar os seguintes esclarecimentos a toda a comunidade escolar: 1. No início do seu mandato, a Direção da AERBP assumiu um compromisso com todo o Agrupamento, que continuará a honrar, no sentido de promover a sua coesão interna, visando a unidade com respeito pela diversidade, superando a dispersão geográfica através da criação de dinâmicas de identificação e de pertença que permitam, a cada professor, a cada aluno, a cada funcionário, de cada escola, identificarem-se, não só com a sua escola, mas também com o universo e com o projeto mais vasto do Agrupamento, minimizando os constrangimentos resultantes de um agrupamento constituído contra a vontade da maioria dos seus intervenientes e dos critérios legais que estão subjacentes à criação de agrupamentos de escolas. 2. Lamentamos o destaque editorial dado a uma informação acessória, quando o facto principal em torno da visita das deputadas da AR à escola visava os cursos profissionais – o seu funcionamento, boas práticas e constrangimentos. Congratulamo-nos pelo facto de a nossa escola ter sido escolhida para esta auscultação devido à sua experiência e avaliação positiva a nível nacional. Temos consciência de que nos preparámos e fizemos um trabalho preparatório que reunisse o máximo de informação a fornecer às senhoras deputadas, uma vez que as nossas experiências poderão contribuir para futuras decisões políticas. Nada mais. Caldas da Rainha, 12 de Abril 2016