CDS/PP-ÓBIDOS – Óbidos deverá ser repovoada e ter vida própria ou cenário para eventos?

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Segundo o Carlos Pinto Machado, candidato autárquico do CDS PP à Câmara de Óbidos, é mais do que óbvio que a Vila de Óbidos deverá ser repovoada e ter vida própria.
Mais referiu que o executivo municipal do PSD reduziu a Vila Medieval de Óbidos a um mero “Parque de Eventos”, que é visitado por enchentes de gente durante estes mesmos eventos, mas que não tem vida própria pois é uma vilquase “fantasma”, com muito poucos habitantes.
Segundo Pinto Machado do CDS PP, não sou contra os eventos que ocorrem na Vila, mas sou de opinião que devem ser criadas dinâmicas no sentido de reabilitar as inúmeras habitações que são propriedade da Câmara de Óbidos e disponibilizá-las para o arrendamento a jovens que se queiram radicar no concelho. Estes contratos de arrendamento, devem contudo contemplar determinadas condicionantes que limitem a utilização apenas para primeira habitação do seu arrendatário e seu agregado familiar, não podendo ser dada outra utilização diferente, nomeadamente especulativa. É igualmente importante dotar e dinamizar a vila de comércio tradicional, como apoio a quem lá vive e trabalha.

Não concordamos com o que está a ser feito pelo Executivo Municipal do PSD, em que concede licenças a vendedores ambulantes que “acampam” à porta da Vila, prejudicando o comércio local (que tem custos de instalação e manutenção dos seus negócios extremamente avultados) e muitos estão em risco de encerrar pela penosa recessão que vivemos em Portugal. O encerramento que ocorreu da cantina municipal que era frequentada pelos funcionários municipais, criou também um constrangimento a estes funcionários.
Sou de opinião de que o Município através de parcerias com restaurantes locais, poderia criar um desconto na refeição para quem trabalha na Vila de Óbidos, situação que seria benéfica para todos, nomeadamente para os Restaurantes. Segundo Pinto Machado do CDS PP, relativamente aos eventos que ocorrem na Vila, entende que os lucros deveriam ser canalizados para a requalificação urbana, bem como para ações de cariz social, em vez de serem gastos sabe-se lá em quê.

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Carlos Pinto Machado

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