Democracia no Mundo

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José Luiz de Almeida Silva

À hora que escrevemos, as televisões internacionais passam as cerimónias do terceiro aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia e comenta-se, em todo o mundo, as afirmações e propostas recentes do Presidente eleito dos Estados Unidos sobre tudo e mais alguma coisa, mas, especialmente, sobre a situação no país invadido e semidestruído pelo seu agressivo e abusivo vizinho e prometida paz em 24 horas.

Simultaneamente, nos últimos tempos, parece emergir uma onda de regimes ou de líderes invocando sistemas para-democráticos ou mesmo autoritários, em vários casos beneficiando do voto democrático, mas que deslizam para situações que negam os direitos fundamentais de liberdade individual, de fronteiras consolidadas e de autodeterminação dos países.

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Num país, como o nosso, com meio século de regime democrático e de liberdades individuais, esta deriva internacional causa um verdadeiro sobressalto que recorda tempos sombrios de que julgávamos poder estar livres a nível global, mas que criam ameaças subliminares para perigos futuros provenientes de vizinhos perigosos, que muitos se regulam por interesses transacionais e de puro interesse económico imediato.

Aparentemente, tanto o país como a Europa Unida, parecem estar tendencialmente mais distantes dessas derivas, contudo é preciso que o povo votante esteja atento e não caia no ardil dos algoritmos dos gestores das grandes plataformas das redes sociais dos Big Data (conjunto de informações presentes nos bancos de dados de servidores e empresas).

É importante estar atento para estes líderes que tudo facilitam e simplificam, usando a mentira e a omissão, para atingirem fins que prejudicam a todos, mesmo aos apoiantes efémeros deste aparente paraíso económico e fiscal que se desenha no futuro.

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