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Respondendo ao desafio lançado pela Gazeta das Caldas, a nossa turma, 8ºF, privilegiou a reportagem de Isaque Vicente sobre o ciclo de exposições de 17 artistas, promovido pelo coletivo Eletricidade Estética. Na verdade, interessamo-nos pelas artes e, por isso, o nosso olhar facilmente se deixou conduzir pelas escolhas do jornalista Isaque Vicente, que nos deu a “ver” os diferentes espaços – Museu António Duarte, Atelier 6, Espaço Concas – do Centro de Artes de Caldas da Rainha. Ficámos cativados pelo espírito crítico da artista Susana Gaudêncio, que também é professora na ESAD e ficámos curiosos para conhecer a instalação “Depois do ressoar de um búzio” de Pedro Fonseca, que resultou do seu fascínio pelo óleo de mecânica. De todos os títulos das exposições, o que mais despertou a nossa atenção foi o de André Catarino (Atelier 6), porque nos identificamos com a mensagem transmitida, por isso, quisemos que ela ficasse guardada nas nossas mãos. Alegramo-nos por saber que há jovens artistas empenhados na dinamização de espaços museológicos da nossa cidade, apostando também na noite, período em que todos estão mais libertos para usufruir deste tipo de manifestações artísticas.
ELETRICIDADE ESTÉTICA?
Já tínhamos ouvido falar de eletricidade estática, e agora pretendemos descobrir a outra – a estética ;)) Agradou nos muito saber do percurso deste grupo e do seu projeto, dinamizado por Patrícia Faustino e Gonçalo Belo. Parece que o seu lema é “a arte mais perto da vida”, e estamos convencidos de que estão a ser eficazes na sua aplicação. Agradou-nos muito perceber que o Centro de Artes oferece condições especiais a artistas e estudantes para desenvolverem o seu trabalho. Por isso, está de parabéns por abrir as suas portas a iniciativas tão criativas e inovadoras como estas. A leitura deste artigo permitiu-nos refletir sobre os caminhos que a arte pode inventar. Discutimos o papel que a cultura artística pode ter no desenvolvimento de uma cidade ou região e concluímos que este é imprescindível. Consideramos que, para além do apoio à criação artística, é igualmente muito importante a dinamização das várias infraestruturas que transformam Caldas da Rainha num centro único das artes e da cultura. Se a cidade beneficia da divulgação da obra de jovens artistas, cresce com eles e ganha uma nova dinâmica, também nós crescemos percebendo que os mais jovens encontram aqui um espaço privilegiado para se afirmarem. E não é verdade que a arte engrandece a vida? Desde já, reconhecemos que a nossa cultura geral se alargou (temos de confessar que nunca tínhamos ouvido falar do escultor António Duarte nem do museu que tem o seu nome) e que a nossa curiosidade cresceu. Temos, agora, a expetativa de conhecer os espaços que são referidos pelo jornalista e gostaríamos de descobrir a obra de António Duarte. Assim, de desafio em desafio, a nossa turma convida o diretor do Centro de Artes a promover um encontro entre alguns dos artistas envolvidos neste ciclo de exposições e os alunos da nossa escola. Ficámos com as mãos bem pintadas da tinta do jornal (literalmente), mas valeu bem a pena, porque já só sonhamos visitar o Centro de Artes e acompanhar as próximas intervenções dinamizadas pela Electricidade Estética. Marcamos encontro nos jardins do referido centro? Parecem-nos inspiradores para uma tal descoberta.
Turma 8º F