Esclarecimento do grupo GPS

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Relativamente à peça intitulada “Escola Bordalo Pinheiro está subaproveitada mas Estado paga turmas a colégio privado” publicada por Vós na edição de 9 de fevereiro, cabe-nos esclarecer que:
1. Não é adequado deduzir que a escola pública tem vagas para receber mais alunos, mas que estes estão a ser desviados para o Colégio rainha D. Leonor deixando a escola pública abaixo da sua capacidade. Esta dedução não pode ser feita apenas pela observação da redução do número de turmas na escola pública, já que é um fenómeno transversal a todas as escolas. Acresce que apenas a Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (e não a Parque Escolar, fonte citada pela Gazeta das Caldas) poderá esclarecer esta questão, apresentando dados concretos acerca do número de alunos e forma de distribuição pelas escolas nesta região.

2. A reorganização do ensino aconteceu e acontece para todas as instituições de ensino, públicas e privadas: a diminuição de turmas é transversal a todas as escolas e oferta, assim como a diminuição da carga horária, e afeta também o Colégio Rainha D. Leonor, que no último ano letivo teve uma redução de duas turmas. Este colégio representa uma opção para os pais, mas isso não implica que estejamos a “roubar” alunos às escolas públicas. O que é facto é que havia efetivamente a necessidade de maior oferta na região. Associar a falta de alunos ou a dispensa de professores à “concorrência” dos colégios do Grupo GPS é, de facto, e como já tivemos a oportunidade de expressar inúmeras vezes, uma falsa questão que em nada corresponde à realidade.
3. É completa e totalmente falso que José Canavarro tenha sido sócio, administrador, ou de alguma forma líder do Grupo GPS, tendo sido apenas consultor externo do grupo durante alguns anos, tendo cessado funções em 2011, nada tendo a ver com a gestão do grupo, deitando por terra  qualquer tese, como a avançada na vossa publicação, que se relacione com um “arranjo” de um “bloco central” com alegadas influências para cair nas boas graças de sucessivos governos.

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O Conselho de Administração do Grupo GPS

NR – O grupo GPS entende que apenas a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo tem competência para dizer qual a capacidade da Escola Secundária Bordalo Pinheiro. Está no seu direito. Para a Gazeta das Caldas, é suficiente um documento oficial da Parque Escolar (que pertence ao Ministério da Educação) a dizer que é de 45 turmas, bem como declarações do director da escola, António Veiga a confirmar, também, que são 45. Para não falar de vários professores que elaboravam horários e que, antes das obras de requalificação, arrumavam 70 turmas naquele estabelecimento escolar.
O grupo GPS lá terá as suas razões para querer que a “verdade oficial” seja só a da Direcção Regional de Educação de Lisboa.
Quanto à alusão de que José Canavarro teria sido administrador do grupo GPS, têm toda a razão e Gazeta das Caldas pede desculpa por este erro. José Manuel Canavarro nunca foi administrador do grupo GPS. Foi secretário de Estado Adjunto e da Administração Educativa do governo PSD de Santana Lopes, tendo nessa qualidade assinado o contrato de associação com o grupo GPS, que permitiu ao Colégio Rainha D. Leonor receber as primeiras turmas pagas pelo Estado. Poucos meses depois de sair do governo tornou-se consultor do próprio grupo GPS.

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