Na sequência da notícia intitulada “Obras na Cirurgia do Hospital das Caldas aquém das expectativas”, publicada na página 3 da edição do dia 26 de junho de 2015 da Gazeta das Caldas, vem o Centro Hospitalar do Oeste (CHO), de forma a esclarecer adequadamente os seus Utentes, informar o seguinte:
Tal como referido nas respostas enviadas pelo CHO à Gazeta das Caldas, no passado 18 de maio de 2015, o projeto de remodelação do Serviço de Internamento Cirúrgico, Cirurgia de Ambulatório e respetiva Área de Transferência foi financiado pelo QREN, no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro, com um investimento total de 1,5 milhões de euros, com uma comparticipação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 85% desse valor. Importa referir que, do valor total de investimento, 1.070.819 euros foram alocados à componente da obra e 418.115 euros foram alocados à componente dos equipamentos. Assim, o CHO esclarece que o valor alocado à componente da obra foi distribuído pelo Serviço de Internamento Cirúrgico e Cirurgia de Ambulatório, cerca de 450 mil euros, e pela Área de Transferência, situada no antigo edifício da GNR, cerca de 620 mil euros.
Recorda-se que todas as intervenções, obras e empreitadas realizadas ao abrigo de programas comunitários como o QREN, no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro, têm de respeitar rigorosamente o projeto aprovado, bem como as intervenções e equipamentos nele contemplados, sob pena de suspensão do seu financiamento comunitário. Assim, o projeto de remodelação do Serviço de Internamento Cirúrgico, Cirurgia de Ambulatório e respetiva Área de Transferência foi submetido a 18 de novembro de 2009 e aprovado pelo Mais Centro a 25 de fevereiro de 2010, incluindo, relativamente ao piso cirúrgico e à componente obra, apenas a pintura, substituição do piso, colocação de teto falso e instalação de sistema de termoventilação.
Assim, e infelizmente, não foi, pelos responsáveis à época, incluída na candidatura qualquer intervenção nas instalações sanitárias, rede de esgotos, salas de banho e áreas de apoio, por não ter sido considerada como necessária ou prioritária.
Contudo, o atual Conselho de Administração do CHO, entendeu que a requalificação dessas áreas não incluídas previamente era necessária e aprovou a realização das mesmas, suportando na totalidade os encargos, num valor superior a 130 mil euros, provenientes na totalidade do orçamento do CHO dos anos de 2014 e 2015.
Mais se informa que para a escolha dos materiais e equipamentos para o Piso Cirúrgico e Área de Transferência foram constituídos grupos de trabalho compostos por profissionais dos serviços do CHO envolvidos, que decidiram com total autonomia sobre os equipamentos e materiais utilizados, assegurando-se que os mesmos cumprem os requisitos necessários para o funcionamento numa unidade de saúde. Ressalva-se ainda que o principal objetivo da intervenção efetuada, no piso cirúrgico do Hospital das Caldas da Rainha, foi dotar o mesmo de melhores instalações, maior conforto e novos equipamentos, o que aliás é bem visível por quem visita ou utiliza o referido espaço.
Por fim, realça-se que estão a ser ultimadas algumas obras adicionais, para além do projeto alvo de financiamento submetido e aprovado em 2009, com vista a resolver algumas das questões referidas na notícia, que, como mencionado anteriormente, não estavam contempladas no projeto inicial, mas que o atual Conselho de Administração está a procurar resolver de forma célere e dentro das disponibilidades financeiras existentes. Finalmente, lamentamos uma vez mais que seja publicada uma notícia não completamente esclarecedora e factual, face à informação previamente prestada pelo CHO à Gazeta das Caldas, insinuando responsabilidades não imputáveis ao atual Conselho de Administração do CHO, que tudo tem feito para colmatar as falhas encontradas no projeto inicialmente submetido, em beneficio dos doentes e dos profissionais dos serviços envolvidos.
O Conselho de Administração do CHO