Obrigado, leitor

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Paulo Pessoa de Carvalho

Caros leitores, está passado um ano sobre a minha colaboração com a Gazeta das Caldas e com os seus leitores, 12 meses passados e 14 artigos escritos, acabou este compromisso que muita satisfação me deu. Foi um ano atípico em que o tema dominante e incontornável foi a pandemia causada pelo coronavírus, espero sinceramente que este ano de surpresas más, nos ajude a que no final fiquemos mais fortes e tenhamos aprendido alguma coisa, principalmente, a relatividade das coisas e a importância de darmos qualidade à nossa vida, de a vivermos bem e com coerência!
Estão passadas as eleições presidenciais, não houve grande surpresa quanto aos resultadosmais que expectáveis, fruto de uma total ausência de alternativas capazes e por outro lado, um grito de revolta contra um estado que não dá bons exemplos, que promove a incompetência e permite vivermos geridos por uma corja de ladrões que por mais que roubem e aldrabem, não são punidos. Temos uma justiça que não funciona, um governo que vive cada dia de forma mais descarada, de compadrios desavergonhados, onde o mérito e a competência são relegados para segundo plano em troca de favores e dividas políticas. Perdeu-se a vergonha, até quando internacionalmente (como se fosse preciso…) somos chamados à atenção para as “trafulhices e aldrabices”, insiste este governo, em se justificar daquilo que não tem justificação, uma verdadeira vergonha para Portugal!
Vacinas dadas a amigos e família, escolas sem computadores encomendados com um ministro a dizer uma coisa e um primeiro ministro a desdizer, um ministro da administração interna que cada vez que abre a boca sai asneira da grossa, uma ministra da saúde que assusta pela leviandade com que dos assuntos fala e a incompetência das “suas” decisões, um primeiro ministro que não tem vergonha na cara e que tudo faz e continuará a fazer, com a geringonça que lhe seja possível arranjar, acordos para não deixar o poder. Meu Deus, onde chegámos …
Uma ex-candidata à presidência da república a mostrar todo o seu sentido anti democrático, pedindo que seja ilegal um novo partido emergente, como se na democracia as coisas fossem assim, concordo a 100% com Antonio Barreto que diz (in DN): “Uma ideia estúpida e irracional!”. Depois e ainda, uma câmara (Lisboa) a permitir que se pense em tirar os brasões da Praça do Império, renegando a nossa história, o nosso passado e o nosso país,uma verdadeira demagogia, quererão depois destruir o quê? O Padrão dos Descobrimentos? O Mosteiro dos Jerónimos?
Basta! Estamos cansados! Está na altura de abrir os olhos e deixarmos de ser carneiros, pois nem pastores temos, temos uma quantidade de oportunistas e ladrões, que se aproveitam da cegueira do povo, para roubarem e destruírem a nossa história e o nosso património!
Gostava tanto, mas tanto de não escrever estas coisas e há tanto mais a dizer … Deixo um grito de alerta: Não nos podemos resignar, temos que lutar pelo que acreditamos, temos que lutar pelo nosso país e pela nossa identidade, temos que lutar pela nossa terra!
Termino despedindo-me até muito breve e como fiz no meu último texto, dizendo- vos que está nas nossas mãos construir o amanhã, está verdadeiramente nas nossas mãos escolher o que queremos para o futuro!
E não se esqueça: #seja consciente #fique em casa ou saia em segurança.■