A Universidade Sénior Rainha D. Leonor, das Caldas da Rainha, está a comemorar o seu 10º aniversário e Zé Povinho emociona-se quando vê que a sua existência permitiu aos seniores caldenses darem novas ocupações e alegrias aos seus tempos livres.
Portugal só conheceu este fenómeno tão disseminado nos anos mais recentes, tendo esta iniciativa chegado a Caldas na última década, mas as actividades realizadas, as iniciativas levadas a cabo, a motivação que os seniores locais demonstram, a colaboração que estreitam com outras camadas da população, são um bom exemplo para toda a comunidade.
Zé Povinho também já é um sénior na crítica social e simultaneamente um arguto observador, pelo que acha que as várias centenas de alunos e os seus professores da universidade caldense merecem bem a atenção que as autoridades locais lhe dão.
Parece mesmo um “clube” que se distingue pela sua jovialidade e dinâmica, dando bons exemplos para o resto da sociedade, pois aprofundam os laços de solidariedade e de cooperação entre aqueles que deixaram de trabalhar na sua ocupação habitual e que agora têm mais tempo disponível.
E não há nada melhor do que dar alguma utilidade e ocupação a esse tempo livre para esquecer as agruras da vida e as possíveis maleitas do físico.
Dez anos depois da sua criação está, pois, de parabéns a Universidade Sénior das Caldas da Rainha, cujas portas estão abertas para mais associados e para um aumento das participações nas suas iniciativas.
Fernando Sousa e Maria dos Anjos foram eleitos para a Junta de Freguesia da Foz do Arelho por um movimento independente, cujo discurso assentava na transparência, na cidadania e no combate à corrupção.
Quatro anos depois, ambos estão expostos ao falatório público (que inclui o das redes sociais) porque a sua prática foi o oposto à defendida pelo MVC.
O relatório da auditoria é arrasador, tais são os fortes indícios de fraudes, crimes tributários, falsificações e peculato. Nenhum dos dois fica bem na fotografia, recaindo sobre ambos as principais suspeitas das responsabilidades – para não dizer culpas – do “desvio potencial apurado de 192.842,07 euros”.
O pior, porém, pode estar para vir se avançarem – como foi decidido por unanimidade na Assembleia de Freguesia – as auditorias às contas de 2017 e à Associação Para a Promoção do Turismo e Desenvolvimento da Foz do Arelho.
Competirá, naturalmente, aos tribunais, confirmar se houve ou não os crimes indiciados no relatório, mas para já o cenário é negro e sujo. A Foz do Arelho não merece continuar entregue a pessoas que revelam uma tamanha irresponsabilidade.
Zé Povinho ainda compreende que Maria dos Anjos se mantenha calada, mas fica surpreendido com a grande lata e desplante de Fernando Sousa que se comporta como se nada daquilo tivesse a ver com ele e se reafirma de “consciência tranquila”. A questão que se põe é esta: Fernando Sousa terá mesmo consciência?